Governo garante ao FMI que vai manter “esforço reformista”
As Finanças reafirmaram, em comunicado, o "esforço reformista", após o Fundo Monetário Internacional ter divulgado as suas recomendações.
O Governo garante que vai manter “o seu empenho em prosseguir um esforço reformista”. É esta a resposta do Ministério das Finanças ao exame feito pelo Fundo Monetário Europeu (FMI), que adverte para alguns riscos que pendem sobre a economia portuguesa.
Em resposta ao Artigo IV ,divulgado esta terça-feira pela missão portuguesa do FMI, o Ministério das Finanças apontou que vai continuar a implementação do Programa Nacional de Reformas, “orientado para aumentar o crescimento potencial da economia e consolidar os progressos alcançados no setor financeiro, no mercado de trabalho, e no equilíbrio das contas públicas e das contas externas.”
O relatório feito pelos peritos do FMI ao abrigo do Artigo IV sublinha o desempenho da economia portuguesa, tendo salientado os bons resultados do saldo estrutural primário e a redução do défice. Já em relação ao PIB, o Fundo reviu em baixa o crescimento da economia para 2018, de 2,4% para 2,3%, relembrando que Portugal está exposto à incerteza política e dos mercados financeiros, tanto a nível interno como a nível externo.
Em relação à dívida, o FMI critica o plano do Governo de reduzir a dívida com mais intensidade a partir de 2020, afirmando que as metas deveriam ser antecipadas para evitar dificuldades futuras. Já no que diz respeito ao setor bancário, a instituição liderada por Christine Lagarde reconheceu melhorias na estabilidade financeira do país, ao ter conseguido reduz o malparado em 13 mil milhões de euros desde 2016.
No comunicado, o Governo deixa ainda um agradecimento a “todos os serviços e equipas da Administração Pública que prepararam e participaram nesta missão, bem como o importante contributo das organizações privadas e associativas para a mesma.”
(Notícia atualizada às 17h40 com mais informação)
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