À procura de um investidor? Encontre o seu fundo de sonho no #LIS

  • Juliana Nogueira Santos
  • 1 Junho 2018

Com Lisboa a tornar-se a cidade com mais investidores por metro quadrado, o ECO ajuda-o a encontrar o seu parceiro de sonho no Lisbon Investment Summit.

Lisboa vai estar cheia de investidores, mas nós ajudamos a escolher o seu fundo de sonho.Fotomontagem: Lídia Leão

O financiamento é o grande elefante na sala que é a vida dos empreendedores. Quando não existe, é preciso arranjá-lo. Quando é pouco, é preciso maximizá-lo. Quando é suficiente, não se pode desperdiçar. É nesta arte do equilibrismo que vivem as startups diariamente, mas há quem consiga tornar este cenário um pouco menos circense.

Nos dias 6 e 7 de junho, Lisboa volta a ser a cidade com mais investidores por metro quadrado, isto porque vão estar mais de 200 no Lisbon Investment Summit, um evento organizado pela portuguesa Beta-i. “Somos a conferência europeia de startups informal e ligeiramente inesperada”, descrevem os organizadores.

Assim, empreendedores e investidores vão estar reunidos num ambiente que segue o mote #nobullshit, para que o circo dos primeiros se torne num sonho de ambos. No entanto, por entre tanto capital e tantas ideias é preciso que se façam as combinações perfeitas.

Para dar uma mãozinha, o ECO analisou a lista dos investidores que vão passar pelo evento e dividiu-os por área de investimento e principais interesses. Porque há fundos e investidores para todos os sonhos.

Os que apostam no que é nacional

Há investidores que seguem um padrão de investimento que se caracteriza pelas apostas nos negócios portugueses, quer sejam estes de fundos nacionais ou internacionais. É o caso de Francisco Pinto, diretor executivo do Busy Angels, cujo portefólio inclui empresas como a Faberventures, a Zaask ou a Sakproject.

Os que têm a cabeça nos dados

A gestão de dados tem sido um dos assuntos mais badalados dos últimos tempos, com as informações dos utilizadores a serem cada vez mais um bem precioso que pode ser mal utilizado se cair nas mãos erradas. Assim, muitos dos investidores presentes no LIS estão interessados em financiar projetos que tenham os dados no seu núcleo. É o caso de Gil Dibner do Angular Ventures, que já investiu em cerca de 20 investimentos da área, e de Ton van’t Noordende do 01 Ventures.

Os que querem manter a internet segura

A acompanhar as necessidades do ecossistema estão também os fundos que estão a canalizar o seu capital para os projetos de cibersegurança, como a portuguesa Sonae IM. Com uma mão cheia de empresas da área no seu portefólio, o responsável pelo setor de investimento da empresa, Alexandre Santos vai passar pelo evento.

Os que facilitam a vida na cidade

Já não conseguíamos viver numa cidade sem as aplicações que trazemos todos os dias nos nossos bolsos. Quer seja para nos movimentarmos, para saber onde ir, onde comer e até para saber com quem podemos estar, as aplicações utilitárias vieram para ficar. Se o seu projeto se encaixa numa destas categorias, o investidor a ter em vista é Richard Muirhead, fundador do Fabric Ventures, e que tem na sua lista de participadas a Transferwise e a Citymapper

Os que colecionam investimentos

Para lá dos interesses, há investidores que são simplesmente mãos largas, que gostam de colecionar investimentos, mas sempre de qualidade. Não custa nada fazer o pitch do seu negócio a Phillipp Moehring, o investidor do Angellist que se autointitula de “venture hacker” e conta já com quase 50 investimentos em nome próprio. Entre estes destacam-se a portuguesa Codacy e a Finimize.

Os que repensam a mobilidade

A mobilidade urbana é também um tópico quente no ecossistema empreendedor e ninguém melhor para repensar este tema como alguém que já investiu num projeto deste tipo. Laura Roguet, do Korelya Capital, vai chegar a Portugal depois do fundo que representa ter investido na espanhola Taxify. Já sabemos, com certeza, como é que ela vai andar pela cidade.

Os que tratam os outros através da tecnologia

Com o dinheiro apontado para os projetos de tecnologia que querem transformar o setor da saúde e a forma como se tratam os outros está Ashley Carroll da Social Capital. Esta investidora conta já com seis investimentos em nome próprio em projetos relacionados com a saúde e pode ser a curandeira para os males financeiros de muitos empreendedores.

Os que juntam o empreendedorismo às causas sociais

A tecnologia permite também maximizar a solidariedade para com os outros. É nisto que se fundam alguns investidores, que fixaram as iniciativas sociais como o foco do seu negócio. É o exemplo de Stephanie Hospital do OneRagtime, que tem no seu portefólio a Make.org, e de António Miguel, do português Maze Impact.

Os que acreditam que o futuro das viagens não está nos aviões

Para Valentina Milanova, do Founder Factory, o futuro das viagens já não passa pelos aviões, ou sequer pelo movimento. Está tudo na inteligência artificial. Este fundo está interessado em projetos que unam a paixão de tantos às novas técnicas de realidade aumentada, realidade virtual, entre outras.

Os que sabem vender às grandes tecnológicas

E se acha que a sua ideia de negócio ficava mesmo bem em Palo Alto, Cupertino ou São Francisco, a pessoa a não perder de vista é Andrew J Scott. Para além de contar já com cerca de 50 investimentos — também é fã de coleções –, o fundador do 7percent Ventures já conseguiu fazer com que as suas participadas fossem vendidas às gigantes tecnológicas americanas. Este investiu na Oculus VR antes de ser vendida ao Facebook, na Source DNA antes da entrada da Apple e na Magic Pony Technologies que passou depois a ser do Twitter.

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