Bolsa recupera da pressão italiana. BCP puxa por Lisboa
Um dia depois de ter registado a maior queda do ano, o PSI-20 encerrou a ganhar mais de 1%. Seguiu a recuperação das praças europeias, beneficiando do desempenho do BCP.
A bolsa nacional encerrou em alta, invertendo a tendência das últimas sessões que foram marcadas pelas tensões políticas vividas em Itália. Acompanhou a recuperação vivida pelas restantes praças europeias, beneficiando da recuperação do BCP. Depois de afundar mais de 8%, ganhou mais de 3%.
O PSI-20 fechou esta sessão a valorizar 1,39% para 5.543,56 pontos, recuperando 760 milhões de euros, um dia depois de ter perdido 1,2 mil milhões de euros, naquela foi a pior sessão do ano.
Este movimento de recuperação da bolsa nacional, depois das quedas acentuadas, seguiu o registado nos restantes mercados europeus. O Stoxx 600 encerrou a subir 0,03% para 384,59 pontos, assim como o espanhol Ibex 35 que valorizou 0,47% para 9.566,2 pontos. A bolsa de Milão fechou a valorizar 2,09% para 21.797,82 pontos.
A contribuir para este desempenho do principal índice bolsista nacional estiveram, principalmente, os títulos do banco ainda liderado por Nuno Amado, que encerraram a valorizar 3,09% para 24,66 cêntimos, recuperando de mínimos de setembro. Isto no dia em que Miguel Maya vai ser aprovado como CEO do BCP.
De entre as 18 cotadas nacionais, apenas duas encerraram fecharam em queda, enquanto a F. Ramada ficou inalterada. Além do BCP, a puxar pela praça nacional estiveram também os títulos do setor energético, com a EDP a subir 1,10% para 3,39 euros, assim como a EDP Renováveis que avançou 0,25% para 7,99 euros. Os títulos da Galp valorizaram 1,87% para 15,78 euros, no dia em que o barril de Brent está a cotar nos 77,25 dólares.
Do lado das quedas, destaque para a Sonae Capital que recuou 0,55% para 0,905 euros, enquanto a Ibersol terminou a negociação a cair 0,45% para 11,05 euros.
(Notícia atualizada às 16h56 com mais informação)
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