BCP quebra ciclo de ganhos. Lisboa segue quedas da Europa

Depois de sete sessões em alta, o BCP deslizou. A queda das ações do banco levou Lisboa a seguir a tendência negativa das restantes praças da Europa.

A bolsa nacional encerrou a última sessão da semana em terreno negativo. A pesar no desempenho do PSI-20 esteve a queda do banco liderado por Nuno Amado, que caiu após sete sessões consecutivas a valorizar. Lisboa acompanhou, assim, o comportamento do resto da Europa, que continua a ser penalizada pela tensão em torno de Itália.

O principal índice bolsista nacional fechou a perder 0,16% para 5.615,38 pontos, depois de ter aberto a deslizar 0,5%. A manter o PSI-20 no vermelho estiveram os títulos do BCP, que recuaram 1,89% para 0,2654 euros, após sete sessões que lhe valeram uma valorização de 13%. A empresa dos correios acompanhou o desempenho do banco e fechou a cair pela segunda sessão consecutiva. Recuou 1,20% para 2,81 euros.

Ainda nas quedas, destaque para a Galp Energia, cujos títulos perderam 1,95% para 16,09 euros, no dia em que o barril de Brent está a cotar nos 76,44 dólares. A REN foi atrás e recuou 1,27% para 2,334 euros, assim como a EDP Renováveis que deslizou 0,61% para 8,15 euros. A EDP, por seu lado, conseguiu valorizar.

A impedir uma queda mais expressiva da bolsa nacional, num dia em que das 18 cotadas, 11 encerraram em queda e uma inalterada, estiveram os títulos das papeleiras, que renovaram máximos históricos — a Altri cresceu 3,76% para 8,84 euros e a Navigator ganhou 3,60% para encerrar 5,90 euros.

Estas subidas não impediram, contudo, a bolsa de seguir o resto da Europa, que ficou pintado de vermelho. O Stoxx 600 recuou 0,23% para 385,07 pontos, assim como o espanhol Ibex-35 que caiu 1,12% para 9.719,3 pontos e como o italiano FTSE que perdeu 1,88% para 21.358,88 pontos.

A contribuir para esta maré de perdas estiveram as tensões oriundas de Itália. As taxas de juro da dívida soberano do país têm avançado, pressionado as yields dos países do sul da Europa, nomeadamente Espanha e Portugal. Só esta semana, a taxa das obrigações italianas a dez anos já avançou quase 40 pontos base, encaminhando-se assim para a maior subida semanal desde 2015.

(Notícia atualizada às 16h57 com novas cotações)

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