Impasse no comércio mundial abala Europa. Lisboa cai 1%

  • Juliana Nogueira Santos
  • 19 Junho 2018

Depois de Trump ter acenado com mais tarifas aduaneiras à China e o país ter prometido retaliação, as bolsas caem. Lisboa soma quatro sessões de perdas.

A tensão entre os Estados Unidos e a China continua a fazer estragos nos mercados mundiais e Lisboa não é exceção. Depois de Trump ter acenado com mais tarifas aduaneiras à China, desta vez de 200 mil milhões, e o país ter prometido retaliação, as bolsas caem. Lisboa soma já quatro sessões de perdas iniciais, ao deslizar 1%.

O PSI-20 cai 1,03% para 5.512,66 pontos com a Galp Energia e o BCP a impor um castigo mais severo. A petrolífera nacional corrige da subida de mais de 1% da sessão de segunda-feira, e que susteve o índice, com uma queda de 2,06% para 15,71 euros. Já o único banco cotado no índice perde 1,51% para 26,10 euros.

Esta segunda-feira, a Sonangol tinha expresso o seu contentamento em relação à posição que detém no banco brevemente liderado por Miguel Maya, afirmando que “é um investimento que está a dar certo”.

O cenário de perdas é comum ao índice português, sendo que apenas uma cotada segue a ganhar: a Sonae Capital que avança uns pouco expressivos 0,11% para 91,10 cêntimos. De resto, no retalho, a Sonae cai 1,52% para 1,10 euros e a Jerónimo Martins desliza 0,77% para 12,97 euros.

“As incertezas causadas pelas tensas relações comerciais entre os EUA e os seus principais parceiros iriam ser o tema central desta semana. Uma das consequências deste agudizar das tensões é o agravamento da delicada situação dos mercados emergentes”, escrevem os analistas do BPI no seu comentário de abertura.

Na Europa, o sentimento negativo é geral, mas Lisboa parece ser o índice que menos perde nesta manhã. O agregador Stoxx 600 abriu a cair 0,6%, enquanto em Espanha o IBEX-35 cai 1,4%. O alemão DAX perde 1,6%.

(Notícia atualizada às 8h25 com mais informação)

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