Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 8 Novembro 2016

Escândalo político na Coreia do Sul, a China tenta entrar no negócio do olival, um pequeno regresso à normalidade no Irão e, claro, as eleições americanas: saiba tudo o que marca a atualidade mundial.

Num dia em que quase só se fala dos Estados Unidos, é inevitável mencionar as eleições que opõem finalmente Hillary Clinton e Donald Trump, após uma longa campanha. Mas há mais do que urnas no mundo, com um grande negócio de exploração de gás natural a acontecer no Irão e Theresa May na Índia a falar em facilidades de vistos. Leia as seis notícias essenciais desta manhã de quarta-feira.

The New York Times

Vaga de votos hispânicos pode ser o empurrão de que Hillary precisa

Será desta? O New York Times escreve que uma “muito esperada” vaga de eleitores de origem hispânica está a ir às urnas votar por Hillary Clinton — talvez motivados, em parte, pelas políticas anti-imigração e anti-México de Donald Trump. Mas pode não ser o suficiente para levar a candidata democrata à Casa Branca, visto que as populações hispânicas são maiores em estados que já estão praticamente decididos (na Califórnia, sempre democrata, ou no Texas, sempre republicano) e não tanto naqueles de que Clinton precisa. Leia a notícia completa no New York Times. (Conteúdo em inglês / Acesso parcialmente livre)

Financial Times

Total e CNPC à beira de finalizar acordo de gás natural com o Irão

As petrolíferas Total e CNPC, francesa e chinesa, devem assinar em breve o primeiro grande acordo para a exploração das minas de gás natural do Irão desde que as sanções ao país do Médio Oriente foram aliviadas em janeiro. A Total estava muito presente no país antes da imposição, há seis anos, de pesadas sanções internacionais devido ao programa nuclear iraniano. Este acordo marcará o princípio de um regresso à normalidade na produção de energia no Irão. Leia a notícia completa no Financial Times. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

The Guardian

Caos na Coreia do Sul: Presidente investigada e PM vai ser escolhido pela oposição

A Presidente sul-coreana Park Geun-hye cedeu finalmente às exigências do Parlamento, retirou a sua escolha inicial para primeiro-ministro e vai deixar os deputados da oposição decidir — tudo isto pelo meio de um escândalo ligado à investigação de um amigo da presidente, Choi Soon-sil, que se diz ter uma poderosa influência sobre as decisões da Chefe de Estado. Parte desta investigação levou mesmo a buscas na sede da Samsung Electronics, a gigante tecnológica da Coreia do Sul, naquilo a que já se chama Choi-gate. Leia a notícia completa no The Guardian. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Times of India

May promete vistos mais fáceis para negócios se Índia aceitar emigrantes ilegais deportados

Em tempos de Brexit, Theresa May está a tentar aproximar mais o Reino Unido da Índia, antiga colónia da qual o país recebe bastante imigração. Após uma reunião com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, May deu sinais de que poderá facilitar a obtenção de vistos para empresários e para trabalhadores altamente qualificados oriundos da Índia. O The Guardian sublinha, no entanto, que haverá uma contrapartida: a primeira-ministra britânica quer que a Índia ajude a deportar imigrantes indianos que estejam no Reino Unido ilegalmente. Leia a notícia completa no Times of India. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

El País

China quer plantar 86 mil hectares de olival e competir com Mediterrâneo

Os países mediterrânicos têm 90% da superfície mundial de olival — mas a China quer-lhe fazer concorrência, escreve o El País. A intenção é cultivar 86 mil hectares de olival, dos quais 23 mil já estão em produção, e competir com o Mediterrâneo, onde a Espanha continua a estar na cabeça. Também a Austrália está a tentar entrar no negócio da azeitona, tendo já 35 mil hectares plantados. Leia a notícia completa no El País. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)

BBC

Vai haver um buraco de 28 mil milhões de euros nas contas públicas britânicas

O think tank britânico Institute for Fiscal Studies alerta esta terça-feira para o fraco crescimento no Reino Unido, que vai levar a um aumento do endividamento de até 28 mil milhões até 2019-20. Além de prever consequências drásticas para o défice, o think tank deixa assim um aviso ao novo chanceler das finanças públicas britânicas, Philip Hammond, prevendo que a sua primeira declaração fiscal, agendada para 23 de novembro, não vai ser fácil. Leia a notícia completa na BBC. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

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