Dívida por pagar põe fundo americano aos comandos do AC Milan
Li Yonghong tinha até ao passado dia 6 de julho para pagar 32 milhões de euros ao fundo americano. Não pagou, o Elliott passou a ser dono do clube italiano que chegou a ser de Berlusconi.
O fundo norte-americano Elliott anunciou que vai controlar o AC Milan e avançar com uma injeção de 50 milhões de euros para “estabilizar as finanças” do clube de futebol italiano.
O fundo Elliott assume desta forma o controlo do clube, já que o investidor chinês Li Yonghong não honrou o vencimento da dívida. Li tinha até ao passado dia 6 de julho para pagar 32 milhões de euros ao fundo americano, que emprestara a verba para a compra do AC Milan.
Num comunicado divulgado na noite de terça-feira, o fundo Elliott anunciou que com esta aquisição abre um “novo capítulo para o Milan”.
“A visão do fundo Elliott para o AC Milan é simples: criar estabilidade financeira e gestão sólida, para alcançar o sucesso de longo prazo, concentrando-se nos fundamentos e garantindo que o clube esteja bem capitalizado”, e liderar um modelo de negócio sustentável que respeite os regulamentos de ‘fair play’ financeiro da UEFA”, refere o documento.
O fundo sublinha que tem consciência do “desafio e a responsabilidade que a propriedade desta grande instituição representa”.
Até então propriedade do ex-primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi, o AC Milan foi oficialmente comprado em 13 de abril de 2017, por 740 milhões de euros, por investidores chineses liderados pelo misterioso Li Yonghong.
No lado desportivo, o AC Milan, que gastou 200 milhões de euros para recrutar jogadores no último verão, terminou num dececionante sexto lugar na liga italiana, que foi conquistada pela Juventus.
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