Lisboa fecha semana no verde. SAG dispara 24%

Os ganhos das retalhistas e das energéticas puxaram pelo PSI-20. Mas a estrela da sessão esteve fora do índice: a SAG. As ações dispararam com uma eventual venda da SIVA.

Os investidores gostam de boas notícias. Que o digam os acionistas da SAG. As ações da dona da SIVA foram a estrela de uma sessão bolsista positiva em Lisboa. Estas dispararam 24%, depois de terem chegado a valorizar 30%, animadas pela notícia de que a SAG está em negociações avançadas para vender a SIVA à Porsche Holding Salzburg.

Em comunicado ao mercado, a SAG disse que ainda não foi tomada qualquer decisão, reconhecendo estar em conversas exploratórias. De acordo com o Jornal Económico que avançou esta notícia, a venda desta distribuidora portuguesa tem como objetivo resolver alguns dos problemas financeiros atualmente sentidos pela holding de João Pereira Coutinho. Além disso, a concretizar-se, fará com que a maior distribuidora europeia de automóveis passe a colocar diretamente no mercado português as marcas que são hoje importadas pela SIVA: Volkswagen, Audi, Skoda, Lamborghini e Bentley.

Os investidores receberam com agrado esta notícia, tendo as ações da SAG fechado a valorizar 23,51%, para os 15,50 cêntimos, destacando-se como a estrela dos ganhos da praça bolsista nacional na última sessão da semana.

Mas para o PSI-20, a sessão também foi positiva. O índice de referência da bolsa nacional terminou em alta, a valorizar 0,4%, para os 5.615,27 pontos, com a maioria dos títulos em terreno positivo.

Foram sobretudo os ganhos das retalhistas Jerónimo Martins e Sonae e das energéticas EDP e Galp que mais fôlego deram ao PSI-20.

As ações da Sonae lideraram os ganhos do índice, com uma subida de 1,78%, para os 97,15 cêntimos, enquanto a Jerónimo Martins ganhou 1,49%, para os 12,57 euros, a recupera parte do tombo de 6% da sessão anterior.

Já os títulos da EDP aceleraram 0,93%, para os 3,49 euros, apesar de na quinta-feira ter reportado uma quebra dos seus lucros. Por sua vez, a Galp Energia somou 0,43%, para os 17,505 euros.

Em terreno negativo, o BCP deslizou 0,19%, para os 26,8 cêntimos, apesar de nesta quinta-feira ter reportado um aumento de 67,5% nos seus lucros do primeiro semestre. Mas a Altri foi o título do PSI-20 mais penalizado da sessão: as suas ações recuaram 1%, para os 8,87 euros.

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