EDP deixa Lisboa no verde. Sonae Indústria dispara mais de 10%

A bolsa nacional encerrou a primeira sessão da semana em terreno positivo, contrariando a tendência vivida nas restantes praças europeias. A contribuir para o desempenho do principal índice bolsista nacional estiveram a EDP, a REN e a Jerónimo Martins, com subidas de mais de 1%, enquanto o BCP e a EDP Renováveis impediram uma subida mais expressiva. Destaque ainda para a Sonae Indústria, que apresenta uma valorização de quase 11%, depois de ter anunciado um aumento de quase 35% nos lucros do primeiro semestre.

O PSI-20 fechou a avançar 0,22% para 5.627,74 pontos, naquela que é a segunda sessão consecutiva no verde. No resto da Europa o sentimento foi contrário, com a maioria das praças no vermelho: o Stoxx-600 recuou 0,24% para 391,15 pontos, assim como o francês CAC-40 que perdeu 0,37% para 5.491,22 pontos.

De entre as 18 cotadas nacionais, sete encerraram com perdas e 11 com ganhos. Foi o caso da EDP, cujos títulos valorizaram 1,23% para 3,53 euros, assim como a REN que subiu 1,2% para 2,52 euros. Por sua vez, a Jerónimo Martins somou 1,11% para 12,71 euros, no dia em que os analistas do BPI cortaram o preço-alvo das ações de 17,30 para 17,10 euros, com a recomendação de “comprar”.

Ainda no verde, destaque para as ações da Nos, que cresceram 1,02% para 4,97 euros e da Altri, que avançaram 0,11% para 8,88 euros.

Importa ainda referir o desempenho da Sonae Indústria que, fora do PSI-20, registou uma subida de 10,78% para 2,57 euros, tendo chegado a valorizar mais de 19% para 2,77 euros durante esta sessão. Esta valorização acontece depois de a empresa ter revelado lucros de 18,9 milhões de euros no primeiro semestre, um aumento de 34,6% que Paulo Azevedo atribui, em grande medida, à Sonae Arauco.

A travar uma maior subida do PSI-20 estiveram os títulos do BCP, que recuaram 0,78% para 0,27 euros, assim como a EDP Renováveis que deslizou 1,03% para 8,69 euros. Destaque ainda para a Galp, que abriu esta sessão a valorizar, mas acabou por inverter a tendência, fechando a perder 0,63% para 17,4 euros, no dia em que reportou lucros próximos de 400 milhões de euros no primeiro semestre do ano.