Corticeira e Renováveis perdem mais de 1% e arrastam bolsa
Lisboa acompanha as quedas das pares europeias, numa altura em que os investidores temem a escalada da guerra comercial entre os Estados Unidos e China.
A bolsa de Lisboa interrompeu os ganhos registados na última sessão e abriu no vermelho esta quinta-feira, penalizada pela Corticeira Amorim e pela EDP Renováveis. Portugal está, assim, a acompanhar as quedas das pares europeias, numa altura em que aumentam os receios dos investidores em torno da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.
O PSI-20 abriu a cair 0,11% e rapidamente agravou as perdas, seguindo agora a perder 0,44%, para os 5.612,44 pontos, com apenas quatro cotadas em alta, duas inalteradas e as restantes em queda.
A penalizar o principal índice acionista nacional está a Corticeira Amorim, que está a corrigir os ganhos que registou na última sessão, depois de, na quarta-feira, ter reportado um aumento de 9% dos lucros no primeiro semestre. A empresa está a perder 1,41%, para os 11,16 euros.
Também a EDP Renováveis está a contribuir para este movimento, ao recuar 1,25%, para os 8,67 euros por ação.
As restantes empresas do setor energético contrariam esta tendência, com a EDP a avançar 0,42% e a Galp a valorizar 0,2%. A petrolífera sobe numa altura em que os preços do petróleo também estão a recuperar das quedas registadas nos últimos dias. O barril de Brent, negociado em Londres, valorizar 0,3% e aproxima-se novamente da casa dos 73 dólares.
A impedir maiores quedas está também o setor do retalho, com a Sonae e a Jerónimo Martins a valorizarem ambas em torno de 1%. Destaque para a Pharol, que apresenta os ganhos mais expressivos, ao avançar 1,53%, para os 23,2 cêntimos por ação.
No resto da Europa, a tendência é de quedas. O Stoxx 600 segue a perder 0,24% e a praça italiana destaca-se, ao desvalorizar perto de 1%. Isto depois de, esta quarta-feira, a administração de Donald Trump ter anunciado que o presidente norte-americano está a considerar agravar as taxas que os Estados Unidos vão aplicar sobre a importação de produtos chineses, avaliados em 200 mil milhões de dólares, aumentando-as de 10% para 25%.
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