Energia e retalho penalizam Lisboa

A bolsa portuguesa está a contrariar as subidas das pares europeias, que recuperam das quedas acentuadas registadas na última sessão, quando foram penalizadas pela guerra comercial.

A praça lisboeta abriu a última sessão da semana em queda, prolongando as perdas registadas na quinta-feira, numa altura em que é penalizada pelos setores do retalho e da energia. Lisboa contraria, assim, a tendência que se verifica entre as pares europeias, que estão a recuperar das quedas acentuadas registadas na última sessão, em que foram penalizadas pela tensão em torno da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.

O PSI-20 chegou a abrir em alta ligeira, mas rapidamente inverteu os ganhos e segue agora a perder 0,13%, para os 5.604,20 pontos, com oito cotadas em queda, três inalteradas e sete em alta.

A penalizar o principal índice acionista nacional está o setor energético, com a EDP a desvalorizar 0,28%, para os 3,53 euros por ação, e a EDP Renováveis a recuar 0,34%, para os 8,68 euros por ação. Já a Galp está a cair 0,17%, para os 17,7 euros por ação, numa altura em que os preços do petróleo voltam a desvalorizar nos mercados internacionais. O barril de Brent, negociado em Londres, está a perder em torno de 0,1% e negoceia na casa dos 73 dólares.

Também o retalho está a contribuir para o desempenho negativo da bolsa, com a Jerónimo Martins a ceder 0,12%, para os 12,7 euros por ação, e a Sonae a desvalorizar 0,15%, para os 97 cêntimos.

A impedir maiores quedas estão os CTT, que recuperam das quedas dos últimos dias e avançam 0,6%, para 3 euros. A Ibersol regista o melhor desempenho, ao valorizar 1,02%, para 9,90 euros.

No resto da Europa, a tendência é de subidas ligeiras, depois de uma sessão em que as principais praças registaram quedas superiores a 1%, penalizadas pelos receios em torno da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. Isto depois de Donald Trump ter anunciado que está a considerar aumentar as taxas impostas sobre produtos importados da China, de 10% para 25%. O Stoxx 600 abriu a valorizar 0,3%, um desempenho que é acompanhado pela maioria dos principais índices.

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