Receita por cobrança coerciva aumenta 6,5% no primeiro semestre deste ano
A subida terá origem no aumento da receita dos impostos diretos, mais 37,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O Estado recebeu mais 6,5% de receitas através de cobrança coerciva, método aplicado depois de terminar o período de liquidação voluntária do imposto em dívida ao Estado, no primeiro semestre deste ano, face ao mesmo período do ano anterior.
Nos primeiros meses de 2018, de janeiro a junho, foram 436,3 milhões de euros cobrados de forma coerciva, para os serviços integrados, segundo a conta provisória publicada em Diário da República.
Neste valor não estão incluídas algumas cobranças, que não foram feitas diretamente ao Estado, escreve o Jornal de Negócios (acesso condicionado). De fora ficam parcelas como a receita para as autarquias ou para a Segurança Social.
O aumento relativamente ao ano passado terá origem nos impostos diretos. Foram 198,1 milhões de euros cobrados coercivamente, cerca de 2,9% do total da receita líquida registada.
Este valor é 53,8 milhões de euros superior ao do mesmo período de 2017, o que se traduz numa subida de 37,3%, aponta o jornal. Já nos impostos indiretos, verificou-se uma descida homóloga de 6,5%.
As receitas provenientes de taxas, multas e outras penalidades também baixaram. Foram 88,4 milhões de euros pagos de forma não voluntária, menos 11,1% do que no mesmo período do ano anterior.
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