Estado só fica oito meses na presidência do SIRESP

O Estado só ficará na presidência do conselho de administração do SIRESP, a empresa que gere a rede nacional de comunicações de emergência, nos próximos oito meses, escreve este sábado o Público (acesso condicionado).

A presidência é rotativa, e varia entre os dois maiores acionistas — a Altice e a Galilei, que detém os 33% que o estado vai comprar — mas, segundo acrescenta o público, que nomeou o conselho de administração atual que termina mandato em março de 2019. Assim, comprando o Estado a terça parte da Galilei, ficará apenas com o tempo que se prolonga até esse mês do próximo ano.

O Estado anunciou em outubro que iria entrar no capital da empresa que gere a rede de comunicações de emergência através da compra de uma posição de 33% que eram da Galilei, tendo o negócio ficado fechado a 1 de agosto. Já a Altice tornou-se maior acionista da sociedade, isto após ter adquirido as participações da Esegur e Datacomp.

Depois do negócio, que ainda falta formalizar, o Estado poderá manter o substituir o atual presidente, Pedro Bonifácio Vítor, que está à frente da administração desde que a parceria público-privada foi assinada, em junho de 2006. Ao Público, o Ministério da Administração Interna não esclareceu se pretende nomear novo presidente.

A nova estrutura acionista tem como acionista maioritária a Altice, com 52,1% do Siresp. A seguir aos 33% do Estado, os outros 14,9% são detidos pela Motorola.