Lucro da Sonae Sierra cai 8% no 1.º semestre para quase 59 milhões de euros
Segundo a empresa de imobiliário, o decréscimo de 8% nos resultados, face ao mesmo período do ano anterior, deve-se a um "menor aumento da avaliação das propriedades de investimento”.
A Sonae Sierra registou no primeiro semestre 58,9 milhões de euros de lucro, menos 8% do que em igual período do ano anterior, foi anunciado esta quinta-feira.
“A Sonae Sierra registou um resultado líquido de 58,9 milhões de euros no primeiro semestre de 2018, que compara com os 64,2 milhões registados em igual período do ano passado. O decréscimo é resultante da redução do resultado indireto”, disse, em comunicado, a Sonae Sierra.
Nos primeiros seis meses do ano, o resultado indireto foi de 25,9 milhões de euros, 24% abaixo do valor totalizado no período homólogo, devido, essencialmente, “a um menor aumento da avaliação das propriedades de investimento”.
Por sua vez, o resultado direto ascendeu a 33 milhões de euros, um aumento de 9,3% em comparação com igual período de 2017, “reflexo do maior EBIT e de melhores resultados financeiros”.
Já o resultado operacional (EBIT) atingiu 51,8 milhões de euros, uma subida de 3,7% face ao período homólogo, potenciado pelo “crescimento do volume de negócios e margens” na prestação de serviços.
“O desempenho operacional dos centros comerciais melhorou no primeiro semestre de 2018, com as vendas dos lojistas e as rendas a aumentar em todo o portefólio, ao mesmo tempo garantindo uma taxa de ocupação elevada e estável em todas as geografias”, indicou o presidente executivo da Sonae Sierra, Fernando Guedes de Oliveira, no comunicado.
De acordo com os dados da dona do centro comercial Colombo e do Vasco da Gama, as vendas dos lojistas registaram um crescimento global de 2,5% (excluindo variação cambial) e de 3% no portfólio europeu, com uma subida de 2,1% em Portugal e de 15,1% em Espanha.
Até ao final de junho, a empresa refinanciou o empréstimo obrigacionista e a dívida de vários centros comerciais num total de 672 milhões de euros. O custo médio da dívida fixou-se em 3,3%, menos 0,5 pontos percentuais do que em 2017.
No total, o passivo fixou-se em 1.299 milhões de euros, que compara com os 1.245 milhões de euros registados no final de dezembro de 2017.
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