Investidores nervosos com crise turca. Wall Street cede
Na última sessão da semana, Wall Street fechou no vermelho, pressionado pela crise turca. A pesar sobre a praça estiveram ainda as ações da Intel.
A crise turca deixou os investidores nervosos, esta sexta-feira, em Wall Street. Na última sessão da semana, a praça bolsista nova-iorquina fechou, por isso, em terreno negativo. No vermelho, ficaram também as ações da Intel, depois do Goldman Sachs ter baixado o rating dessa empresa.
O principal índice, o S&P 500, fechou em baixa 0,71% para 2.833,23 pontos. Semelhante desempenho registou o Dow Jones — que desvalorizou 0,77% para 25.313,14 pontos — e o Nasdaq — que caiu 0,67% para 7.839,11 pontos.
A incapacidade de encontrar uma solução para a crise diplomática que envolve a detenção de um pastor norte-americano em território turco pelos representantes dos Estados Unidos e da Turquia (que estiveram reunidos) deu azo a uma espiral descendente da moeda turca, que foi agravada pelas declarações de Recep Erdogan.
O Presidente da Turquia pediu aos cidadãos que troquem as divisas estrangeiras por liras turcas, o que provocou o agravamento destas tensões. Acresce a este cenário o facto de Donald Trump ter decidido duplicar as tarifas alfandegárias sobre as importações de alumínio e aços turcos, o que aumentou a pressão sobre Ancara.
A fragilidade vivida, esta sexta-feira, no mercado cambial acabou por contagiar os investidores e atirar Wall Street para terreno negativo.
A pesar sobre a bolsa norte-americana estiveram ainda os títulos da Intel, que desvalorizaram 2,57% para 48,8 dólares. Isto depois Goldman Sachs ter baixado o rating das ações desta gigante devido aos problemas que tem enfrentado na produção de chips.
Na sessão desta sexta-feira, destaque ainda para os títulos da Tesla, que fecharam em alta 0,87% para 355,49dólares. Na terça-feira, Elon Musk anunciou, no Twitter, que está a ponderar retirar a fabricante de veículos elétricos de bolsa, o que fez as suas ações disparar. Nas sessões que se têm seguido, a tendência registada tem sido, contudo, a inversa, ou seja, têm vindo a corrigir.
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