Metro desvia fundo de pensões para obras de expansão. Greve em cima da mesa
A comissão de trabalhadores do Metropolitano de Lisboa avisou, por carta, o Governo que, se o dinheiro do fundo de pensões for usado para as obras de expansão da rede, avançam para greve.
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa ponderam avançar para uma greve se o dinheiro destinado ao fundo de pensões for usado para financiar as obras de expansão da rede do Metro, conta esta quarta-feira o jornal i (notícia na edição impressa).
Para os ministros das Finanças, Ambiente, para os presidentes da Assembleia Municipal e da Câmara Municipal e para os partidos presentes na autarquia já seguiram cartas a comunicar o caso.
Em 2003 foi assinado um protocolo que previa que a receita resultante da venda de património teria como destino o fundo de pensões para os trabalhadores. Fundo esse que até agora não foi criado, conta o jornal i.
A empresa confirma ao i a intenção de venda de património não afeto à operação, onde se inclui o terreno de Sete Rios onde funciona o terminal de autocarros da Rede Expresso, mas não responde quanto ao destino a dar a esta eventual receita. Trabalhadores ouvidos pelo jornal garantem que a empresa terá referido a canalização das verbas para financiar o alargamento da rede.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Metro desvia fundo de pensões para obras de expansão. Greve em cima da mesa
{{ noCommentsLabel }}