Sonae Indústria encolhe prejuízos
A Sonae Indústria registou prejuízos de 21 milhões de euros. Já as operações continuadas registaram um lucro de 9,5 milhões de euros. São os primeiros resultados depois da criação da Sonae Arauco.
A Sonae Indústria registou prejuízos de 21,3 milhões de euros no final dos primeiros nove meses do ano, uma melhoria de 24,7% quando comparado com os resultados referentes a igual período do ano anterior. Contudo este valor teve que ser reexpresso devido à alteração do perímetro da Sonae Indústria, no âmbito da parceria com a Arauco.
Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliário (CMVM), a empresa refere que o lucro das operações continuadas é de 9,5 milhões de euros, o que equivale a um crescimento de 11,4% quando comparado com igual período do ano anterior.
"Os resultados do terceiro trimestre demonstram uma melhoria contínua em todos os negócios, apresentado um melhor desempenho face ao ano anterior.”
Estes resultados são os primeiros que a empresa apresenta depois de realinhado o novo perímetro da Sonae Indústria, no âmbito da parceria com a Arauco. A Sonae Arauco é o resultado de uma parceria estratégica da Sonae Indústria com a Arauco para os mercados europeu e sul-africano.
Paulo Azevedo, chairman da Sonae Indústria, nota que “os resultados do terceiro trimestre demonstram uma melhoria contínua em todos os negócios, apresentado um melhor desempenho face ao ano anterior. Esta evolução deve-se sobretudo aos melhores resultados na América do Norte e ao contributo da Sonae Arauco que teve outro forte trimestre”.
O EBITDA recorrente alcançou os 32 milhões de euros, o que representa uma subida de 29% em comparação com o período homólogo. Já o EBITDA recorrente proporcional atingiu os 89 milhões de euros.
O volume de negócios incluindo apenas as atividades detidas integralmente pela empresa atingiu os 183 milhões de euros, uma subida de 4% face ao período homólogo de 2015. A Sonae destaca a este propósito que este resultado beneficiou “do desempenho positivo na nossa unidade de laminados em Portugal em termos de volumes de vendas, que cresceram cerca de 49% face ao ano anterior”. A empresa adianta ainda que a desvalorização do dólar canadiano face ao euro afetou negativamente o volume de negócio consolidado.
O volume de negócios proporcional atingiu os 490 milhões de euros, mais seis milhões do que o registado em igual período do ano anterior. A Sonae Indústria imputa este crescimento “aos melhores resultados da América do Norte e ao contributo da Sonae Arauco que teve outro forte trimestre”.
Este foi ainda um trimestre positivo para a Sonae Indústria em termos de dívida proporcional tendo esta apresentado uma redução de 13,8 milhões de euros para os 325 milhões de euros.
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