Lisboa passa aos ganhos. Mota sobe 2,5%
Embora as ameaças de Trump tenham assustado os investidores asiáticos, na Europa e em Lisboa o clima é mais desafogado: o índice de referência nacional já sobe quase meio por cento.
Após viver um dos seus maiores ciclos de quedas, Lisboa parece estar a recuperar esta segunda-feira. Uma abertura a cair ameaçava que o ciclo de perdas fosse o maior da década, mas o PSI-20 inverteu a tendência pouco tempo depois: às 9h30 da manhã já negociava com segurança em terreno positivo, impulsionado em parte pelos ganhos da Mota Engil, que chegaram aos 2,5%.
A bolsa lisboeta começou assim a perder 0,003% esta segunda-feira — confirmando-se a tendência dos mercados mundiais também no índice de referência nacional. Pouco depois, porém, já negociava a ganhar meio ponto percentual.
A pesar sobre o índice de referência lisboeta estavam principalmente a Pharol e a Sonae Capital, que perdiam respetivamente 0,21% para os 0,188 euros e 0,13% para os 79,9 cêntimos na abertura. Por altura que o PSI-20 já subia com confiança, a Pharol agravava as perdas e caía meio por cento.
O PSI-20 subia suportado principalmente pelos ganhos da Mota Engil, que chegaram aos 2,5%. A Jerónimo Martins ganhava 1,46% para os 12,52 euros.
Na Europa, o panorama é vermelho em quase todas as praças, tal como já se verificava à abertura dos mercados asiáticos. Na Ásia, mínimos de 14 meses foram atingidos com uma vaga de vendas após novas ameaças de Donald Trump a Pequim: o Presidente dos Estados Unidos anunciou na sexta-feira que pretendia colocar novas tarifas sobre as importações chinesas, sacudindo os mercados. No continente europeu, várias praças abriram em queda, mas o índice europeu Stoxx 600 valorizava ligeiramente, 0,11% para os 374,17 pontos.
(Notícia atualizada às 9h52 com mais informação).
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