BCP volta a admitir possibilidade de OPA
Avisos deixados pelo banco nos documentos oficiais anteriores estavam relacionados com "planos de capitalização e de reestruturação", terminados no ano passado.
O BCP voltou a assumir-se “opável”. Sem plano de reestruturação, o banco liderado por Miguel Maya volta a admitir a possibilidade de uma oferta pública de aquisição hostil, escreve esta quarta-feira o Jornal de Negócios (acesso condicionado), que teve acesso a uma circular sobre uma oferta de dívida onde se refere esse risco (que, embora usado regularmente em documentos emitidos por empresas cotadas e pelo próprio BCP, não constava dos últimos documentos do género emitidos pelo banco).
“À luz da atual tendência na Europa de consolidação no setor, o banco pode ser alvo de uma oferta de aquisição não solicitada. Se tal aquisição acontecer, poderão ocorrer alterações na atual estratégia, nos principais negócios, nas operações e nos recursos, que poderão ter um efeito substancialmente adverso na atividade, situação financeira e resultados do banco”, diz o BCP num documento oficial, datado de 21 de setembro.
A última vez que o BCP tinha referido tal risco foi em 2017, escreve ainda o jornal, e aí a “possibilidade de uma oferta hostil era pelo facto de a banca continuar ‘vulnerável'”, “em resultado da depressão dos seus indicadores económicos e financeiros” ou, ainda, “num contexto de consolidação do mercado bancário português”.
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