BES mau exige 90 milhões de euros ao Goldman Sachs International
De acordo com a contestação, o GSI não devolveu os 104 milhões de dólares exigidos porque o pedido não cumpre os requisitos legais, considera a contestação.
A comissão liquidatária do Banco Espírito Santo (BES) pretende que Goldman Sachs International devolva os juros e as comissões pagas na montagem do financiamento ao banco. Em causa estão 100 milhões de dólares, o equivalente a cerca de 90 milhões de euros, escreve esta quinta-feira o Jornal de Negócios [acesso condicionado].
Os responsáveis por acompanhar os últimos dias do BES consideram que o montante tem de ser distribuído por todos os credores e não ficar apenas na entidade presidida pelo português Durão Barroso. A Goldman já contestou.
Os advogados da Goldman Sachs International (GSI) pediram dados adicionais para estudarem o caso, mas já decidiram, uma vez que a contestação deu entrada no Tribunal do Comércio de Lisboa no início de outubro. O grupo financeiro multinacional não devolveu os 104 milhões de dólares exigidos porque o pedido não cumpre os requisitos legais, considera a contestação.
Foi no dia 4 de julho que os liquidatários do BES (César Brito, Miguel Alçada e Joana Martins) notificaram a GSI com uma declaração: considera extinta a obrigação de pagamento de juros e da comissão ao abrigo do acordo de financiamento celebrado entre o banco internacional e o BES, a 30 de julho de 2014, que foi concretizado através do veículo designado Oak Finance.
Nessa notificação, os liquidatários do BES instam a GSI a devolver cerca de uma centena de milhões de dólares ao BES mau, “correspondente à soma das parcelas” de 50 milhões de dólares (47 milhões de euros), “alegadamente devida a título de juros” pagos à Oak Finance, e de 54 milhões de dólares (44 milhões de euros), “alegadamente devida a título de comissões” pagos à GSI.
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