Lisboa no vermelho pressionada pelo retalho. Sonae cai depois de mudanças na administração
A bolsa portuguesa regressa a terreno vermelho na primeira sessão da semana. A Sonae abre em queda depois do cancelamento da OPV da Sonae MC, e de alterações na gestão.
A bolsa de Lisboa volta ao vermelho na abertura da primeira sessão da semana, em dia de entrega do Orçamento do Estado. Os títulos da Sonae pesam, depois de uma mudança na administração da Sonae MC, cuja OPV foi cancelada.
O índice de referência nacional, o PSI-20, abre no vermelho, a cair 0,22% para os 4995,77 pontos. A maioria das cotadas inicia a sessão no vermelho, com destaque para o retalho, com as quedas da dona do Continente e da Jerónimo Martins.
A Sonae Capital arranca a sessão a cair 2,70% para os 72,20 cêntimos, e a Sonae recua 0,23% para os 00,87 euros. No seguimento da OPV falhada, a Sonae MC mudou a administração. Paulo Azevedo e Luís Reis saíram, e entrou Cláudia Azevedo. A abrir em terreno negativo destaca-se também a Galp Energia, que desce 0,83% para os 15,52 euros, e a Jerónimo Martins, que recua 0,87% para os 11,36 euros.
No verde, a EDP sobe 0,20% para os 3,05 euros, e a EDP Renováveis abre a valorizar 0,06% para os 8,13 euros, depois de ter sido conhecido que os americanos do Capital Group saem da elétrica. Aquele que era o segundo maior acionista da EDP, desfez-se totalmente da sua posição. A papeleira Navigator também está a subir, apesar de notícias de que o furacão Leslie obrigou a uma paragem da fábrica na Figueira da Foz, durante uma semana.
As praças europeias também abrem a sessão, na generalidade, no vermelho. O francês CAC 40 arranca a cair 0,1% e o espanhol IBEX 35 a recuar também 0,1%.
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