Caixa funde participadas para reduzir custos
Seis subsidiárias do banco público vão fundir-se à casa-mãe para levar a cabo as recomendações de Bruxelas e reduzir custos.
A Caixa Geral de Depósitos vai acabar com seis empresas do seu grupo e integrá-las, por fusão, na casa-mãe. O objetivo é, além de obedecer a Bruxelas, reduzir os custos, escreve esta segunda-feira o Jornal de Negócios (acesso condicionado).
Em causa está a fusão por incorporação na CGD das entidades Caixa Desenvolvimento, Caixa – Gestão de Ativos, Caixa Seguros e Saúde, Cibergradual – Investimento Imobiliário, Parcaixa e Wolfpart.
“A presente fusão faz parte do processo de reorganização societária do grupo CGD, o qual se enquadra no plano estratégico acordado entre o Estado português e a Comissão Europeia, e tem por objetivo a simplificação da estrutura societária do grupo CGD, através do número de sociedades que são instrumentais à sua sociedade”, explica a Caixa Geral de Depósitos no projeto de fusão, registado a 28 de setembro, em Lisboa.
Com a incorporação — e, porque todas as entidades já consolidavam nas contas do grupo –, elimina-se “a duplicação de obrigações e de custos de natureza legal, fiscal, operacional, financeira, burocrática e de contexto, simplificando a estrutura do grupo CGD através da extinção das sociedades incorporadas e consequente concentração numa única entidade de todas as atividades de gestão e procedimentos de índole burocrática”.
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