Comprador da CGD em Espanha tem de pagar logo 25 milhões
Quem ficar com o espanhol Banco Caixa Geral terá de pagar uma prestação inicial de 25 milhões de euros. Já o comprador do sul-africano Mercantile Bank paga cerca de 6,35 milhões logo à partida.
O comprador do Banco Caixa Geral terá de pagar à cabeça uma prestação inicial de 25 milhões de euros, o que irá corresponder a cerca de 10% do valor que os interessados estão dispostos a desembolsar para ficar com o banco espanhol da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Já para ficar com o banco sul-africano Mercantile Bank, também da CGD, a primeira prestação rondará os 6,35 milhões de euros.
Os valores das prestações iniciais a pagar pelos dois bancos que a CGD está a vender em Espanha e África do Sul foram revelados em despachos publicados esta terça-feira em Diário da República, onde se informa ainda que os candidatos terão de apresentar garantias bancárias ou outro instrumento equivalente e que financeiramente correspondam à diferença entre a prestação inicial e o valor da proposta que oferecem.
Quanto ao Banco Caixa Geral, a imprensa espanhola fala em três candidatos, os bancos espanhóis Abanca e Cajamar e o fundo americano Cerberus. Todas as ofertas apresentadas rondam os 250 milhões de euros. Ou seja, a prestação inicial a pagar equivale a cerca de 10%.
Segundo o Vozpópuli, a entidade mais bem posicionada na corrida ao Banco Caixa Geral é mesmo o Abanca, que terá apresentado a oferta que mais agrada ao Governo português, isto apesar de, em termos exclusivamente financeiros, a melhor proposta ser do Cerberus.
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Para o banco sul-africano da CGD, o Mercantile Bank, a prestação inicial fixada é de 111 milhões de rands, o que corresponde a cerca de 6,36 milhões de euros ao câmbio atual. São quatros os candidatos: o consórcio composto pela Arise e Grindod, outro consórcio chamado Riqueza e formado pela Public Investment e pela Bayport Financial, o Capitec Bank e ainda o Nedbank Group.
Relativamente à garantia, ela pode ser substituída por “um depósito bancário em garantia a favor da CGD ou por qualquer outro instrumento considerado adequado a servir a mesma finalidade”, segundo se lê nos despachos assinados pelo secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix.
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