Petrolífera Cepsa adia regresso à bolsa de valores prevista para quinta-feira
A petrolífera, detida pela Mubala Investment Company, pertencente ao Governo de Abu Dabi, justifica a decisão com “a instabilidade sofrida pelos mercados", que "afeta a avaliação da empresa".
A companhia petrolífera Cepsa decidiu adiar o seu regresso à bolsa de valores prevista para esta quinta-feira, por considerar que a atual situação nos mercados internacionais afeta negativamente a sua valorização, assim como o interesse dos investidores.
O acionista único da empresa desde 2011, a Mubala Investment enviou esta manhã uma informação à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola em que explica que decidiu adiar a oferta pública de venda porque “a instabilidade sofrida pelos mercados afeta a avaliação da empresa”.
A petrolífera, que vai voltar ao mercado quando considerar que “as condições são favoráveis”, tinha previsto um regresso à bolsa de valores através de uma oferta pública de venda de ações de um mínimo de 25% do seu capital social.
Segundo informação publicada a 17 de setembro último na página da internet da empresa, a transação incluiria uma oferta junto de investidores internacionais qualificados e outra de 0,20% para os empregados.
A sede social da CEPSA está em Madrid, mas a empresa é atualmente propriedade a 100% da Mubala Investment Company, pertencente ao Governo de Abu Dabi.
Com esta oferta de venda, a Cepsa regressará à bolsa espanhola, depois da sua saída em 2011, quando a International Petroleum Investment Company (IPIC), antecessora da Mubala Investment Company, adquiriu a sua totalidade.
A Companhia Espanhola de Petróleos (CEPSA), fundada em 1929, foi a primeira empresa privada produtora de petróleo em Espanha e no primeiro semestre de 2018 teve um lucro de 441 milhões de euros, um aumento de 7% em relação ao mesmo período de 2017.
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