Bolsa de Lisboa regressa às quedas. BCP e Galp pesam

A bolsa nacional segue em queda após uma sessão de recuperação, acompanhando as pares europeias. Receios dos investidores face ao crescimento penalizam bolsas. Em Lisboa, BCP e Galp recuam mais de 1%.

A bolsa nacional entrou com o pé esquerdo na última sessão da semana, num dia em que o sentimento negativo volta a pesar nos mercados. O PSI-20 acompanha as perdas das pares europeias que estão a ser condicionadas pela fuga ao risco dos investidores após resultados dececionantes das empresas norte-americanas. Em Lisboa, BCP e Galp recuam mais de 1%.

O PSI-20 iniciou a sessão a desvalorizar 0,73%, para os 4.951,68 pontos, regressando às quedas após uma sessão de recuperação. O índice bolsista nacional tem quase todos os títulos que o compõem no vermelho. A quebra registada na praça lisboeta está em linha com a generalidade das pares europeias.

No mercado impera o receio dos investidores relativamente à sustentação do crescimento económico numa altura em que os resultados empresariais não apontam no bom sentido. Esta quinta-feira, já após o fecho do mercado norte-americano, a Amazon e a Alphabet (Google) apresentaram resultados que desanimaram os investidores.

Tal acabou por ter efeito negativo no mercado asiático que agora se estende às bolsas europeias.

Em Lisboa, o BCP é um dos títulos que mais condiciona o rumo do índice bolsista nacional. As suas ações recuam 1,3%, para os 22,05 cêntimos, um registo muito próximo do protagonizado pela Galp Energia.

As ações da petrolífera recuam 1,05%, para os 15,035 euros, isto num dia que está a ser marcado pela desvalorização das cotações do petróleo nos mercados internacionais. O barril de brent está a deslizar 1,01% no mercado londrino, com o preço a fixar-se nos 76,11 dólares, reflexo também dos receios relativamente ao crescimento.

Nota negativa também para a Nos, que também recua mais de 1% (1,02%, para os 4,954 euros), mas também para os pesos pesados EDP e Jerónimo Martins.

As ações da elétrica recuam 0,65%, para os 3,052, apesar de a EDP – Energias do Brasil, detida em 51% pela EDP, ter assinado um contrato de compra e venda de ações com a Statkraft Energias Renováveis, para a alienação de 100% das ações detidas pela EDP Brasil na EDP Pequenas Centrais Hidroelétricas, que detém sete centrais mini-hídricas, e Santa Fé Energia que detém uma central mini-hídrica. Já os títulos da retalhista perdem 0,81%, para os 11,64 euros.

(Notícia atualizada às 8h23 com mais informação)

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