Ainda agora começou a greve da Função Pública. Mas CGTP já confirma greve nacional com privados a 15 de novembro
Arménio Carlos diz que trabalhadores do setor privado e da administração pública "estarão presentes para influenciar o Orçamento do Estado e rejeitar a proposta laboral que o Governo apresentou".
Em dia de greve pública, Arménio Carlos, secretário-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), diz que no próximo dia 15 de novembro está já marcada uma manifestação nacional para setores públicos e privado, em declarações emitidas pela SIC Notícias.
As razões dos protestos desta sexta-feira levam Arménio Carlos a anunciar que no próximo mês, “por tudo isto”, será feita “uma grande manifestação em Lisboa, onde todos, trabalhadores do setor privado e da administração pública, estarão presentes para influenciar o Orçamento do Estado e rejeitar a proposta laboral que o Governo apresentou e que dá continuidade à política de direita do Governo”.
No início deste mês, a agência Lusa já tinha avançado a greve nacional de 15 de novembro, marcada pela CGTP, e, na altura, escreveu que “a convocação da manifestação tem como objetivo reclamar aumentos salariais e a fixação do salário mínimo em 650 euros (agora é de 580 euros) a partir de janeiro do próximo ano, tal como protestar contra as normas ‘gravosas’ da legislação laboral”.
Esta sexta-feira, os trabalhadores da Função Pública protestam pela atualização anual dos salários e pelo descongelamento das carreiras. Contudo, Arménio Carlos salienta que está também em causa a qualidade dos serviços públicos. “Os trabalhadores da administração pública querem melhorar a qualidade dos serviços públicos”, afirmou.
“Para além da indignação que estão a avançar, os trabalhadores estão também a demonstrar que não aceitam que, ao mesmo tempo que o Governo lhes diz que só tem 50 milhões para aumentar os salários de 650 mil trabalhadores, tenha anunciado que já tem reservados 400 milhões para o Novo Banco”, referiu.
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