Nuada vence pitch da Startup Jerusalém e segue para final em Israel
Startup portuguesa vai representar o país no programa de aceleração da Startup Jerusalém, que decorre na segunda semana de novembro na cidade israelita.
Da mala de metal prateado, Filipe Quinaz retira a luva mágica. Chama-se Nuada que, dizem as lendas, era o nome de um rei celta que, durante uma batalha, terá perdido o braço ou a mão e, consequentemente, também o seu reino. A história do rei inspirou a startup, fundada em 2014, a criar esta espécie de luva mágica, pensada para ajudar pessoas que tenham perdido a força nas mãos ou que tenham dores a contrariar essas dificuldades.
A explicação surge logo depois de Filipe colocar a peça na mão direita, dirigir-se para a frente da audiência e começar a falar. “As nossas mãos são chave para o que fazemos. Mas há pessoas que têm dores ou falta de força nas mãos”, explica o cofundador da Nuada. A empresa saiu, esta quinta-feira, vencedora do concurso de pitch da Startup Jerusalém, e vai representar Portugal no programa de aceleração e na final da competição, na cidade israelita, em meados de novembro.
A luva, desenvolvida pela startup incubada na UPTEC, é feita de têxteis finos, respiráveis, flexíveis e inteligentes que permitem devolver a pessoas sem força ou com dores a função inicial da mão.
“Estamos a tentar levantar capital num valor que já não é compatível com os tickets feitos em Portugal. Este concurso foi uma boa oportunidade para irmos enquadrados numa comitiva para um país que investe no nosso tipo de tecnologia e ir, de uma forma que possamos convencer VC [venture capital] com uma warmintro”, esclarece o cofundador, em entrevista ao ECO.
Entre os finalistas, além da Nuada estavam outros dois projetos relacionados com a área de MedTech: a Criam Tech e a BestHealth 4 U.
Filipe diz que vencer o concurso a nível nacional dá à Nuada a oportunidade de acelerar o processo em que a empresa se encontra atualmente. “Já estamos na fase de preparação para industrialização, ou seja, o produto foi testado, funciona, e estamos agora a testar peças industrializáveis”.
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