Hoje nas notícias: recibos verdes, Brexit e Orçamento

O divórcio do Reino Unido da União Europeia terá apenas um impacto económico “intermédio” em Portugal. Esta terça-feira está ainda a ser marcada pela revelação de que foram a Banca e a Energia as entidades que mais pouparam com os benefícios fiscais. Além disso, a partir de hoje, os trabalhadores independentes vão ser avisados de que precisam de escolher, até ao final de novembro, como farão os seus descontos. Por outro lado, o PSD acusa o Governo de ter esquecido, no âmbito do Orçamento do Estado para 2019, a necessidade de mais alojamento universitário. E as grandes cidades portuguesas já contam com tantos motoristas da Uber como com táxis.

Recibos verdes têm de escolher já como farão descontos

Os 50 mil independentes com contabilidade organizada têm até ao final do próximo mês para escolher qual será a sua base de incidência em 2019. Face às alterações ao Código Contributivo que, a partir de janeiro, eliminam os escalões e reduzem a taxa a pagar, a Segurança Social vai começar a partir desta quarta-feira a avisar os trabalhadores sobre a necessidade de definirem como pretendem que sejam apuradas as suas contribuições. Em cima da mesa, os independentes têm duas opções: ou mantêm o lucro declarado em 2018 ou optam pelo regime trimestral. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Portugal fora da lista dos países que mais sofrem com Brexit

Portugal está entre os países da União da Europeia que sofrerão um impacte económico apenas “intermédio” ou de “segunda linha” com a saída do Reino Unido do bloco comunitário. De acordo com o estudo encomendado pela CIP (com patrocínio do Governo português), Irlanda, Bélgica, Noruega, Chipre e Malta podem, por outro lado, esperar um impacte mais forte. No caso português, ao nível dos setores e das regiões, será o Norte e o setor das manufaturas a indústria os mais afetados por este divórcio. Nos serviços, incluindo o turismo, as regiões mais fragilizadas serão Lisboa, Algarve, Madeira e, novamente, o Norte. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Perdão de milhões à Banca e Energia

As empresas do setor energético e a banca foram as entidades que mais pouparam através de benefícios fiscais atribuídos pelo Estado no ano passado. A EDP Gestão da Produção, empresa do grupo EDP, ocupa o primeiro lugar da lista destes benefícios, com poupanças de 108 milhões de euros, por via da isenção de ISP às suas centrais elétricas. Segue-se o fundo de pensões da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que poupou 61,3 milhões de euros em IRC no ano passado, e o fundo de pensões do grupo EDP, com poupanças de 61,2 milhões. Ao todo, o Estado português concedeu benefícios fiscais de 2,56 mil milhões de euros em 2017. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

PSD acusa Governo de esquecer casas para universitários

O PSD critica o Executivo de António Costa por não ter apresentado propostas no âmbito Orçamento do Estado para 2019 para dar resposta ao “gravíssimo problema” que é a falta de alojamento universitário. Numa pergunta dirigida ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, os deputados da bancada laranja fizeram questão de recordar que o Governo ficou obrigado a realizar um levantamento do estado e das necessidades de requalificação das residências de estudantes nas instituições de ensino superior, o que, sublinham, acabou por não acontecer. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Já há tantos Uber como táxis nas grandes cidades

Nas grandes cidades portuguesas, o número de motoristas que trabalham para a Uber já está lado a lado com o de táxis. A plataforma norte-americana liderada por Dara Khosrowshahi já conta com 6.500 motoristas em Portugal. O número é conhecido um dia antes da entrada em vigor da nova lei destas plataformas eletrónicas de transporte de passageiros, depois de meses de discussão parlamentar e protestos por parte dos taxistas. Além da Uber, operam atualmente em Portugal três outras plataformas deste tipo: a Cabify, a Taxify e a Chauffer Privé. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).