Lucros do Facebook sobem 9%. Novos utilizadores chegam agora de outras regiões do mundo

Embora a expectativa fosse ligeiramente superior, as vendas da tecnológica aumentaram 33%. Já os lucros conseguiram superar o estimado. Na Europa e nos EUA, o Facebook parece não crescer muito mais.

Não houve muitas surpresas. O Facebook já revelou os resultados do seu terceiro trimestre fiscal e os valores não fogem muito ao que era esperado, ainda que as receitas tenham ficado ligeiramente abaixo das expectativas dos analistas, revela o The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês). Por outro lado, o número de utilizadores aumentou face ao trimestre anterior.

As vendas da tecnológica aumentaram 33% quando comparadas com o período homólogo, de 10,33 mil milhões para 13,73 mil milhões de dólares, enquanto a projeção média, apontada pelos analistas inquiridos pela Bloomberg, era ligeiramente superior: 13,80 mil milhões.

Quanto aos lucros da empresa liderada por Mark Zuckerberg, os valores superaram o que era estimado. O Facebook registou um aumento de 9% do seu resultado líquido, passando de 4,70 mil milhões de dólares para 5,14 mil milhões de dólares (1,76 dólares por ação). As previsões apontavam 1,47 dólares como o preço por ação da empresa sediada na Califórnia.

A empresa anunciou, ainda, que registou, entre julho e setembro, 2,27 mil milhões de utilizadores ativos mensais, contra os 2,28 mil milhões apontados pelas estimativas médias dos analistas. Entre os meses de abril e junho, a tecnológica registou 1,47 mil milhões de “Facebookianos”, um número inferior ao que é agora revelado.

Os novos utilizadores chegam, agora, de outras regiões do mundo, contudo são menos lucrativos nos mercados publicitários, salienta a publicação britânica. Nos Estados Unidos (EUA) e na Europa, a rede social parece já ter atingido um ponto de saturação que a impede de acelerar o ritmo de crescimento nesses mercados.

Sem grandes novidades ou surpresas, os investidores ficaram agradados com os resultados, tendo o crescimento ficado muito perto do projetado. O Facebook já tinha, de resto, advertido para a possibilidade de o ritmo das receitas vir a diminuir no terceiro e quarto trimestres deste ano.

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