BCP acelera quase 4% mas não evita quedas na bolsa de Lisboa

Apesar dos ganhos do banco liderado por Miguel Maya, animado pelos resultados do trimestre, as perdas da EDP ditaram o recuo do PSI-20.

A praça lisboeta encerrou a última sessão da semana em queda, ainda ligeira, sobretudo pressionada pela EDP, que recuou mais de 2%. Do lado das cotadas a verde, a estrela da sessão foi o BCP mas, apesar da subida de quase 4%, o banco não conseguiu evitar as perdas em Lisboa.

O principal índice de referência nacional, o PSI-20, recuou 0,01% para os 5.020,43 pontos, em linha com o comportamento das principais bolsas no resto da Europa. O Stoxx 600 desvalorizou 0,42% para os 3.655,2 pontos, enquanto o francês CAC-40 perdeu 0,48% para os 5,106,75 pontos e o espanhol Ibex-35 recuou 0,51% para os 9.130,4 pontos.

Por cá, a ditar o recuo do PSI-20, esteve a EDP, que continua a sofrer as consequências dos resultados apresentados na quinta-feira. A empresa liderada por António Mexia desvalorizou 2,14% para 3,11 euros, um dia depois de ter alcançado lucros de 297 milhões de euros no conjunto dos nove primeiros meses do ano, o que representa uma quebra de 74% face a igual período do ano passado.

Destaque também para a Galp, que encerrou a sessão a desvalorizar 1,20% para 14,775 e, para a Jerónimo Martins, que recuou 0,42% para 10,76 euros.

A animar a bolsa de Lisboa esteve o BCP, que avançou 3,68% para 0,2567 euros. Ainda que os ganhos não tenham sido suficientes para segurar o PSI-20, o banco liderado por Miguel Maya foi a estrela da sessão, um dia depois de ter apresentado os resultados do terceiro trimestre: os lucros quase duplicaram nos primeiros nove meses do ano, para 257,5 milhões de euros, ficando acima do esperado pelos analistas.

Destaque também para a Sonae, que avançou 0,81% e para a EDP Renováveis, que valorizou 0,83%.

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