Se olhar pelo telescópio, já vai ver mais de 30 estrelas Michelin em Portugal

São cada vez mais as cidades portuguesas que se destacam na gastronomia. Portugal tem quatro novas estrelas Michelin, duas das quais marcam novos pontos no mapa.

A estrela Michelin é um dos principais símbolos na gastronomia, que premeia a qualidade de um restaurante, e é uma distinção que faz a diferença para os chefs. Em Portugal, existem agora 26 estabelecimentos que mereceram o destaque da Michelin, seis dos quais têm duas estrelas, perfazendo um total de 32 estrelas.

Na última cerimónia do guia ibérico, Portugal recebeu quatro novas estrelas. Foi na passada quarta-feira que se apresentou o Guia Michelin Espanha e Portugal de 2019, e duas cidades conquistaram a sua primeira estrela, nomeadamente Guimarães, pelas mãos do restaurante A Cozinha, e Bragança, graças às iguarias do G Pousada. Já o restaurante Midori, no hotel Penha Longa, conseguiu a sua primeira estrela, que é a segunda para um estabelecimento localizado em Sintra.

Henrique Sá Pessoa e o seu Alma foram distinguidos com a segunda estrela Michelin, elevando o número de restaurantes com o duplo símbolo para seis. Este restaurante localiza-se em Lisboa, que é a cidade portuguesa que acolhe mais restaurantes ‘estrelados’, cinco no total. Mesmo assim, o número de cidades com a gastronomia em destaque tem vindo a aumentar.

Apesar das novidades ficarem aquém da chuva de estrelas esperada para a cerimónia deste ano, foi atribuído o dobro das estrelas do que no ano anterior, e nenhum dos restaurantes portugueses perdeu o seu encanto aos olhos dos inspetores. Conheça em baixo a lista completa de restaurantes portugueses galardoados com uma ou duas estrelas Michelin:

1 estrela

  • A Cozinha, Guimarães (chef António Loureiro)
  • G Pousada, Bragança (chef Óscar Geadas)
  • Midori, Sintra (chef Pedro Almeida)
  • Antiqvvm, Porto (chef Vítor Matos)
  • Bon Bon, Carvoeiro (chef Louis Anjos)
  • Casa de Chá da Boa Nova, Leça da Palmeira (chef Rui Paula)
  • Eleven, Lisboa (chef Joachim Koerper)
  • Feitoria, Lisboa (chef João Rodrigues)
  • Fortaleza do Guincho, Cascais
  • Gusto by Heinz Beck, Almancil (Chef Heinz Beck e Daniele Pirillo)
  • Henrique Leis, Almancil (chef Henrique Leis)
  • LAB by Sergi Arola, Sintra (chefs Sergi Arola e Milton Anes)
  • L’AND, Montemor-o-Novo (chef Miguel Laffan)
  • Largo do Paço, Amarante (chef Tiago Bonito)
  • Loco, Lisboa (chef Alexandre Silva)
  • Pedro Lemos, Porto (chef Pedro Lemos)
  • São Gabriel, Almancil (chef Leonel Pereira)
  • Vista, Portimão (chef João Oliveira)
  • William, Funchal (chefs Luís Pestana e Joachim Koerper)
  • Willie’s, Vilamoura (chef Willie Wurger)

2 estrelas

  • Alma, Lisboa (chef Henrique Sá Pessoa)
  • Belcanto, Lisboa (chef José Avillez)
  • Il Gallo d’Oro, Funchal (chef Benoît Sinthon)
  • Ocean, Alporchinhos (chef Hans Neuner)
  • The Yeatman, Vila Nova de Gaia (chef Ricardo Costa)
  • Vila Joya, Albufeira (chef Dieter Koschina)

Neste guia, a atribuição de uma estrela sinaliza uma cozinha de grande fineza, onde compensa parar, enquanto duas estrelas indicam uma cozinha excelente, que vale a pena o desvio. Já três estrelas, o máximo que um restaurante pode atingir, designa uma cozinha excecional, que vale uma viagem especial. Portugal ainda não tem nenhum restaurante com três estrelas.

Um dos pratos do menu do Loco, restaurante português que manteve a sua estrela Michelin

O primeiro Guia Michelin ibérico data de 1910, mas foi preciso esperar até 1926 para surgir a primeira distinção em Portugal. Estas estrelas estão mesmo ligadas à marca de pneus Michelin. Com o objetivo de promover o turismo automóvel, o fundador da empresa decidiu, em 1900, criar guias com roteiros dos melhores hotéis e restaurantes para os viajantes, que acabaram por se tornar referências a nível mundial.

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