Auditoria à CGD revela “operações ruinosas” entre 2005 e 2008, diz Marques Mendes
Luis Marques Mendes revela que a auditoria feita à gestão da CGD concluiu que o banco do Estado, entre, 2005 e 2008, aprovou "várias operações ruinosas".
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi alvo de auditoria à sua gestão no período entre 2000 e 2015. E concluiu que o banco do Estado, entre, 2005 e 2008, aprovou “várias operações ruinosas”, revelou Marques Mendes. O documento, que ainda não foi tornado público, está no Ministério Público.
A auditoria à CGD foi realizada pela EY. Esta auditoria diz respeito a atos de gestão praticados entre 2000 e 2015, tendo sido pedida em 2016 e ficado concluída no ano passado, disse Marques Mendes no habitual espaço de comentário no Jornal da Noite da SIC. Este documento foi enviado em julho pela CGD ao Ministério Público.
Mendes revela que o documento conclui que o período de 2005 a 2008 é aquele em que foram registadas as “operações mais ruinosas” na CGD. Nesse período, Carlos Santos Ferreira foi o presidente do banco estatal, instituição financeira pública que atualmente é liderada por Paulo Macedo.
E onde está essa auditoria? Continua no Ministério Público, revelou Mendes. “Está no Ministério Público a pedido do próprio Ministério Público”, salientou, acrescentando que isso poderá “significar que podemos ter, mais dia, menos dias, acusações de gestão danosa referente a esse período”.
Mas não é só o Ministério Público que tem o documento. Mendes revela que o Banco Central Europeu (BCE) também tem em mãos os resultados desta auditoria. “A auditoria está também no BCE. É de presumir que no futuro, pessoas que passaram na CGD e precisarem do crivo do BCE, não o vão ter”, rematou.
(Notícia atualizada às 21h47 com mais informação)
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