Museus receberam 17,2 milhões de pessoas. Turistas ajudam
Os cidadãos estão cada vez mais interessados em ir a museus, cinemas e espetáculos culturais. No ano passado, estes visitantes aumentaram, em parte devido aos turistas.
A cultura atrai cada vez mais interessados, prova disso foi o aumento de visitantes verificado no ano passado. Nesse período, os museus, cinemas e os espetáculos culturais viram o número de visitantes aumentar cerca de 10% nos museus e 4% nos restantes. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as despesas das câmaras municipais com atividades culturais e criativas também aumentaram, tendo subido mais de 16%.
Para quem procura um pouco de cultura, pode encontrá-la nos museus, nos cinemas e nos espetáculos. E foi isso que aconteceu no ano passado, com estas atrações a receberem um número bastante elevado de visitantes. Os museus receberam 17,2 milhões de visitantes, mais 10,6% do que em 2016, um aumento que se deveu, salienta o INE, aos visitantes internacionais, que totalizaram um milhão.
Já o número de amantes de filmes que ocuparam as salas de cinema foi de 15,7 milhões, mais 4,6% do que em 2016, levando as receitas para um total de 81,7 milhões de euros, um aumento de 5,8%. Relativamente aos espetáculos culturais, verificou-se um recorde de 15,4 milhões de visitantes, mais 3,9% do que no anterior, contribuindo para um total de 83 milhões de euros em receitas.
No ano passado, o número de trabalhadores destes museus, cinemas ou espetáculos totalizou as 81,3 mil pessoas, um valor inferior mas semelhante ao verificado no ano anterior (81,7 mil pessoas). A maioria desses funcionários era homens, cujas idades variavam entre os 25 e os 44 anos, com uma escolaridade superior ao total da economia.
Este aumento dos visitantes pode ser comprovado pela subida do volume de negócio das mais de 55 mil empresas do setor cultural e criativo, que ascendeu a 4,9 mil milhões de euros em 2016, de acordo com os dados do INE.
Os bens culturais exportados totalizaram 57,4 milhões de euros, mais 33,7% do que em 2016, enquanto os importados ascenderam a 180 milhões de euros, mais 17,4% do que no ano anterior. Contudo, os materiais impressos como jornais, revistas e publicações periódicas diminuíram, tendo perdido 20,3% da circulação total.
Com estas atividades culturais e criativas, as câmaras municipais gastaram 450,1 milhões de euros, mais 16,7% do que em 2016.
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