Subida dos preços da habitação abranda pelo segundo trimestre consecutivo

Entre julho e setembro de 2018, transacionaram-se 45.935 habitações, mais 18,4% do que no mesmo período do ano passado.

Os preços da habitação continuam a aumentar, mas o crescimento está a abrandar. No terceiro trimestre deste ano, os preços da habitação aumentaram 8,5% em relação a igual período do ano passado, o que representa menos 2,7 pontos percentuais do que o crescimento que tinha sido observado no trimestre anterior. Este é o segundo trimestre consecutivo de desaceleração dos preços da habitação.

Os dados foram divulgados, esta sexta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta de que, entre o segundo e o terceiro trimestre de 2018, os preços da habitação aumentaram 1%. Esta “constitui a menor taxa de variação em cadeia dos últimos três anos“, aponta o INE.

O INE aponta ainda que, no terceiro trimestre de 2018, a taxa de variação média anual do índice de preços da habitação foi de 10,6%, menos 0,5 pontos percentuais face ao trimestre anterior. “Pela primeira vez desde o segundo trimestre de 2015, observou-se uma redução desta taxa”, pode ler-se no relatório divulgado esta sexta-feira.

Apesar da desaceleração dos preços, são vendidas cada vez mais casas. Entre julho e setembro de 2018, transacionaram-se 45.935 habitações, mais 18,4% do que no mesmo período do ano passado e mais 0,7% do que no trimestre precedente. Ao todo, as transações realizadas ascenderam a 6,3 mil milhões de euros, mais 29,1% do que no período homólogo.

Nas regiões do Norte, Centro e Alentejo atingiram mesmo os maiores números de habitações transacionadas. Contudo, é Lisboa que responde pela maior parte das vendas. Entre julho e setembro deste ano, a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 49,6% do valor total das habitações transacionadas, com 16.188 vendas, que totalizaram mais de 3,1 mil milhões de euros.

São sobretudo as casas existentes que contribuem para o aumento dos preços. No trimestre analisado pelo INE, o preço de venda das habitações existentes (que representaram 84,9% das transações realizadas) registou um aumento de 9,2%, enquanto o valor das habitações novas subiu 5,7%.

(Notícia atualizada às 11h30 com mais informação)

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