ADSE pretende reduzir dependência dos grandes grupos privados
O objetivo é reforçar a sua rede de prestadores e reduzir, assim, o peso dos grandes grupos privados, que representam mais de metade da faturação da ADSE.
A ADSE quer “reforçar a rede de prestadores, com base na análise do número de beneficiários e no distrito e concelho” do prestador privado que reclama a convenção. Além disso, pretende, por outro lado, “reduzir a dependência dos grandes grupos privados”, conta José Abraão, representante da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap) neste órgão consultivo, ao Jornal de Negócios (acesso pago).
Eugénio Rosa, vogal eleitos pelos beneficiários, defende, também, o alargamento da rede, “de forma a melhorar o acesso e reduzir o domínio dos cinco grandes grupos”, que concentram “mais de metade da faturação da ADSE”, até porque “o que se está a verificar é uma concentração cada vez maior”.
Uma das medidas para a resolução do problema da forte concentração passa pela celebração de acordos com novos prestadores. “Há muitos pequenos e médios prestadores a pedir convenção com a ADSE”, revela Eugénio Rosa.
Os critérios de atribuição de novos acordos a prestadores de serviços de saúde começam a ser discutidos esta quinta-feira pelo Conselho Geral e de Supervisão da ADSE.
Recorde-se que a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) propôs, há mais de um ano, reduzir a despesa da ADSE, algo que o subsistema de saúde ainda não conseguiu implementar. Para já, a ADSE pretende proceder às chamadas “regularizações”, no valor de 38 milhões de euros, através das quais reclama a despesa que alega que foi faturada a mais entre 2015 e 2017. Os associados da APHP consideram uma “afronta” os 38 milhões de euros exigidos pela ADSE.
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