Santana Lopes defende coligação à direita

  • ECO
  • 20 Janeiro 2019

O líder do Aliança insiste na ideia de uma convergência à direita. Santana diz que apesar de ter saído do PSD é mais próximo deste partido e do CDS.

O Aliança, partido fundado por Pedro Santana Lopes tem como prioridades as empresas e os impostos. Em entrevista ao Diário Notícias/ TSF, publicada este domingo, o líder do Aliança diz que só haverá uma alternativa à esquerda quando a direita se unir. Uma união da qual Santana quer fazer parte.

Ainda assim rejeita qualquer coligação pré-eleitoral, até porque o partido “quer ir a eleições medir a sua força”.

Sobre a crise política que abalou o PSD e Rui Rio, Santana sem se querer alongar muito no tema, diz que é bom para o sistema político que os “outros partidos tenham a casa arrumada”. Uma ideia reforçada porque “neste caso trata-se obviamente de um partido com quem a Aliança poderá trabalhar – não é um partido distante do Aliança”.

Já sobre o Aliança, Santana volta a reafirmar que o partido não nasceu por sua causa.”Esta Aliança não nasceu por minha causa. Nasceu por causa das políticas que eu há muitos anos entendo devem ser definidas”, frisa.

Questionado de como o Aliança distinguir-se dos outros partidos, Santana é claro. “Não deixando fazer igual aos outros”.

Nesse sentido, diz que aquilo que o novo partido faria em primeiro lugar “seria fazer uma grande aposta no crescimento económico”. Insistindo na “criação de um clima propício ao investimento”

Para isso deixa uma promessa: “Se a Aliança for chamada ao governo, há algo que os portugueses têm de saber: nós acreditamos na eficácia da redução de impostos – IRS, IRC, IMT. ”

O ex-primeiro ministro reconhece que tem ainda um longo caminho pela frente, até porque “nós somos conhecidos ainda só de 21% dos portugueses”, mas ainda assim sente-se satisfeito pelos 4% que as sondagens lhe dão. “Não ficava triste com esse resultado, mas quero mais, sou ambicioso, quero mais”.

Apesar de ter saído do PSD, Santana Lopes não tem dúvidas de que os partidos de que é mais próximo é do PSD e do CDS. Nesse sentido reclama que “uma coligação à direita é a única forma de retirar a esquerda do poder”.

 

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