Hoje nas notícias: Créditos fiscais, Novo Banco e CTT
Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.
Os CTT continuam na berlinda. Depois de vários membros do PS terem vindo pedir a reversão da privatização dos CTT fica agora a saber-se que a entrada do Estado no capital da empresa gerida por Francisco Lacerda precisaria do aval de Bruxelas. Ainda no setor financeiro, o destaque vai para as perdas de 9 mil milhões de euros que o Estado poderá sofrer devido à aprovação da proposta de lei que autoriza os bancos a abaterem as perdas no IRC. Já o Novo Banco quer aproveitar o bom momento do mercado para acelerar a venda de malparado. No total são 1.500 milhões de ativos tóxicos.
Estado teria de pedir autorização a Bruxelas para entrar nos CTT
A reversão dos CTT, pretendida por muitos setores do PS, teria de passar pela Direção-Geral da Concorrência da União Europeia. Em causa está o facto de os CTT serem detentores de uma licença bancária, pelo que precisaria de luz verde das instituições europeias. A injeção de dinheiros públicos em instituições bancárias só poderia ocorrer em circunstâncias excecionais. A explicação é do coordenador da bancada parlamentar do PS para os assuntos económicos e surge depois de vários socialistas, entre os quais Manuel Pizarro, líder do PS Porto, ter vindo pedir a entrada do Estado no capital dos CTT. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).
Mário Nogueira: “Costa convenceu-se de que guerra contra professores rende votos”
Na semana em que se iniciam novas ações de luta dos professores, o secretário-geral da Fenprof dá uma extensa entrevista ao Público, onde diz que o veto de Marcelo Rebelo de Sousa lhes deu novo alento. Sobre o Governo, Mário Nogueira diz que este está a fazer o que sempre quis desde o início: adiar a questão da recuperação do tempo de serviço para a próxima legislatura, para depois conseguir mexer na estrutura da carreira docente. Mas deixa o alerta: estão a ser criadas novas formas de protesto que terão grande impacto nas escolas. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).
Créditos fiscais dos bancos: Estado arrisca perder 9 mil milhões
O Estado arrisca-se a perder nove mil milhões de euros depois de a aprovação em conselho de ministros da proposta de lei que autoriza os bancos a abaterem as perdas no IRC. É que esta lei deixa de fora o maior bolo de créditos fiscais da banca. O novo diploma permite aos bancos deduzirem no IRC as perdas registadas com créditos, aproximando a forma como são tratadas as perdas em termos contabilísticos e fiscais. A questão é que a lei não toca nos direitos adquiridos pelos bancos no período anterior a 2016. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).
Novo Banco acelera venda de malparado
Tendo em conta o momento favorável do mercado, o Novo Banco está a acelerar o processo de venda do malparado. O banco liderado por António Ramalho colocou à venda mais de mil milhões de euros de crédito malparado e 500 milhões em imóveis. O Novo Banco estará neste momento propostas de “advisors” financeiros para a colocação da carteira de imóveis, o que deverá acontecer ainda este trimestre, segundo a Debtwire. Depois da concretização desta operação, a instituição reduz os ativos tóxicos para menos de metade do que existia em 2015. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
Daniel Bessa: “O Diabo não veio, mas isto está por arames”
Em entrevista ao Observador, Daniel Bessa analisa o atual momento da economia portuguesa. Para o economista e ex-ministro da Economia no tempo de Guterres, “o Diabo não chegou, mas isto está por arames”. Bessa acredita que Mário Centeno não irá fazer outro mandato como ministro das Finanças até para não ter de ser ele a “gerir as consequências da política que tem sido seguida”. No que toca ao pacote de investimentos que o executivo de Costa tem vindo a anunciar, Bessa diz que “depois de anos em que o Governo não investiu nada”, estão agora a “ser lançados novos investimentos todos os dias, talvez para promover o ministro Pedro Marques”. E deixa um aviso: “não vai haver dinheiro para estes investimentos todos”. O economista diz ainda que “num país equilibrado, Passos Coelho seria aproveitado”. Leia a notícia completa no Observador (acesso condicionado).
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