PCP leva nacionalização dos CTT a debate. Onda de violência também
Além da violência urbana e dos CTT, na discussão deverão entrar temas como a auditoria recente à gestão da Caixa Geral de Depósitos, bem como a crise política na Venezuela.
O líder comunista abre o debate quinzenal na Assembleia da República com o primeiro-ministro, confrontando António Costa sobre os serviços, as forças de segurança, em semana de violência urbana, e a eventual renacionalização da empresa CTT.
Segundo fonte do PCP, Jerónimo de Sousa abordará a questão do encerramento de postos de correio pelo país e as deficiências de meios humanos e suas carreiras.
As dificuldades materiais e logísticas, na segurança interna, será outro dos temas que o secretário-geral do PCP levará ao debate, após dias de violência e confrontos entre PSP e moradores do bairro da Jamaica (vale de Chícharos, Seixal) e protestos contra o racismo das autoridades policiais e atos de vandalismo na Grande Lisboa e Setúbal.
Depois do PCP, a palavra caberá ao maior partido da oposição, PSD, seguindo-se o PS, BE, CDS-PP, “Os Verdes” e o de deputado único do PAN.
Além da violência urbana e dos CTT, na discussão deverão entrar temas como a auditoria recente à gestão da Caixa Geral de Depósitos, a crise política na Venezuela e consequentes riscos para a comunidade portuguesa e as recorrentes falhas no setor da saúde.
Há duas semanas, no último debate quinzenal, o setor dos cuidados de saúde e a nova estrutura aeroportuária complementar no Montijo foram os temas dominantes na discussão no hemiciclo de São Bento.
António Costa, perante as críticas, defendeu que o investimento possível está a ser executado no Serviço Nacional de Saúde, à medida das possibilidades, e lamentou a “campanha da direita” contra os serviços públicos.
O primeiro-ministro frisou ainda que não há um ‘plano B’ caso o estudo de impacto ambiental chumbe a opção da localização do novo aeroporto no Montijo.
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