Oito propostas concorrem à construção e manutenção do futuro Hospital de Lisboa Oriental
A fase seguinte do processo será de análise e avaliação das propostas e, posteriormente, de negociação, etapa da qual apenas saem três finalistas.
Oito empresas apresentaram propostas no concurso público internacional para a construção e manutenção do futuro Hospital de Lisboa Oriental (HLO), anunciou este sábado à Lusa a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
O concurso terminou a 31 de janeiro e apresentaram propostas os seguintes concorrentes: Servicios Hospitalários CHUT, Agrupamento Hygeia, Alberto Couto Alves, SA, Tejo Infraestruturas Hospitalares (TIH), Ferrovial Agroman, SA, Ferrovial Serviços SA, Bastos, Amorim & Araújo – Consultoria e Trading, Lda e Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, SA.
Segundo uma nota da ARSLVT enviada à Lusa, o surgimento de oito propostas candidatas “atesta a boa recetividade do projeto junto dos proponentes”. “Enquanto entidade que coordena o processo, a ARSLVT congratula todos os intervenientes pela conclusão de mais uma etapa num processo que se caracteriza pela grande complexidade e salienta em especial o grande interesse demonstrado por todos os concorrentes”, adianta a mesma nota informativa.
A fase seguinte do processo será de análise e avaliação das propostas. Segue-se a fase de negociação do concurso em que poderão passar um máximo de três finalistas, dos quais será escolhida a proposta a adjudicar.
A ARSLVT salienta que o futuro Hospital de Lisboa Oriental irá pautar-se pelos “mais elevados standards de qualidade, quer em termos tecnológicos, quer em termos de organização e oferta de cuidados”.
O concurso público internacional em curso visa a conceção, construção e manutenção do Hospital de Lisboa Oriental, em regime de Parceria Público-Privada, a instalar em Marvila numa área total de 180.000 metros quadrados. De acordo com o ARSLVT, o novo hospital de Lisboa deverá estar construído em 2023 e terá uma capacidade mínima de 875 camas.
O HLO vai representar para o operador privado um investimento total de cerca de 330 milhões de euros e, para o Estado, estima-se uma renda anual que poderá rondar os 16 milhões de euros durante os 27 anos do contrato.
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