Lisboa e Porto deixam cair benefícios fiscais ao turismo
Com o turismo consolidado nos dois maiores municípios do país, Fernando Medina e Rui Moreira decidem acabar com as isenções de IMI e de IMT nos prédios de utilidade turística.
Nos dois maiores municípios do país, Lisboa e Porto, os novos empreendimentos turísticos que surjam vão passar a pagar impostos municipais. A decisão está tomada e surge na sequência do estabelecido em 2018, altura em que as isenções de IMT e de IMI para os prédios de utilidade turística deixaram de ser benefícios automáticos e passaram, em vez disso, a depender da decisão individual de cada autarquia.
Agora, em Lisboa, nenhum dos benefícios fiscais é para renovar, confirma uma fonte oficial da autarquia liderada por Fernando Medina ao Expresso (acesso pago).
E, mais a norte, no gabinete de Rui Moreira, a decisão é idêntica. Para 2019, “a Câmara do Porto aprovou um regulamento de benefícios fiscais que não prevê a isenção do IMT e de IMI aos prédios de utilidade turística”. “À partida, não está na nossa agenda reintroduzir os benefícios fiscais ao turismo”, referiu uma fonte oficial.
A política da autarquia do Porto é, antes, direcionar os benefícios fiscais para o mercado de arrendamento, quer para promover os preços acessíveis, quer para a estimular os senhorios a fazerem contratos de longa duração.
Estes benefícios vão, também, desaparecer nas autarquias que estejam em reestruturação, como é o caso de Aveiro e da Nazaré.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Lisboa e Porto deixam cair benefícios fiscais ao turismo
{{ noCommentsLabel }}