Grupo da UE para ajudar na organização de presidenciais na Venezuela reúne-se quinta-feira

  • Lusa
  • 3 Fevereiro 2019

De acordo com a chefe da diplomacia europeia e o Presidente uruguaio, a reunião do grupo internacional constituído pela UE para ajudar na organização de eleições na Venezuela será quinta-feira.

A primeira reunião do grupo de contacto internacional constituído pela União Europeia (UE) para ajudar a desbloquear a marcação de novas eleições presidenciais na Venezuela já tem data marcada: 7 de fevereiro, em Montevideu. O anúncio foi feito este domingo pela chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, e pelo Presidente uruguaio, Tabare Vazquez.

O “Uruguai e a União Europeia acolherão conjuntamente, na quinta-feira, 7 de fevereiro”, a reunião, que “se realiza em Montevideu” a “nível ministerial”, indicam Federica Mogherini e Tabare Vazquez num comunicado conjunto.

A alta representante da UE para a política externa tinha anunciado na passada quinta-feira a constituição de um grupo de contacto internacional para alcançar, em 90 dias, uma saída pacífica e democrática para a crise na Venezuela com a realização de eleições presidenciais.

O grupo integra, do lado europeu, a UE e Estados-membros, como Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Reino Unido, Holanda e Suécia e, do lado latino-americano, Bolívia, Costa Rica, Equador e Uruguai. “O objetivo do grupo de contacto é claro. Trata-se de permitir aos venezuelanos exprimir-se livre e democraticamente através de novas eleições. Não é uma mediação”, frisou Mogherini na altura.

A crise política na Venezuela agravou-se na semana passada quando o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino. O Parlamento Europeu já reconheceu Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela e seis países europeus, incluindo Portugal, deram um prazo de oito dias ao regime de Nicolás Maduro para aceitar a realização de novas eleições presidenciais, caso contrário também reconhecerão Guaidó como presidente. O prazo termina hoje.

A crise política na Venezuela, onde residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes, soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Grupo da UE para ajudar na organização de presidenciais na Venezuela reúne-se quinta-feira

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião