Petróleo acelera. Toca máximos do ano com sanções dos EUA à Venezuela
Expectativa de sanções dos EUA à Venezuela, mas também os cortes de produção da OPEP, estão a puxar pelos preços da matéria-prima. Barril está acima dos 55 dólares em Nova Iorque.
Os preços do petróleo estão a acelerar. Tocam máximos do ano, com o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, acima dos 55 dólares por barril, perante a expectativa de sanções dos EUA à Venezuela, mas também o corte da produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
O WTI está a ganhar 0,13% para 55,33 dólares por barril, de acordo com os dados da Reuters. Em Londres, mercado que serve de referência para a Europa, a tendência é idêntica, com o Brent a somar 0,4% para 63,00 dólares. Estas subidas seguem-se aos fortes ganhos registados na última sessão da semana passada.
Além dos cortes de produção da OPEP, numa altura em que o cartel responsável por mais de 40% da matéria-prima produzida mundialmente toma medidas no sentido de implementar a redução de oferta acordada na última reunião, a puxar pelos preços estão também as sanções dos EUA ao petróleo venezuelano numa altura em que Maduro resiste a novas eleições.
“Embora a produção da Venezuela supostamente tenha aumentado no mês passado, novas sanções americanas ao país podem reduzir a oferta global entre 0,5% e 1%”, disse Vivek Dhar, analista de matérias-primas do Commonwealth Bank da Austrália, em nota citada pela Reuters.
As sanções, a serem aplicadas, vão limitar drasticamente as transações de petróleo entre a Venezuela e outros países e são semelhantes às impostas ao Irão no ano passado, revelaram especialistas consultados pela Reuters após examinarem detalhes divulgados pelo Departamento do Tesouro dos EUA.
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