Guaidó nomeia embaixador da Venezuela em Portugal

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2019

Na Europa, além de Portugal e Espanha, Juan Guaidó nomeou embaixadores na Alemanha, França, Malta, Suécia, Áustria, Dinamarca, Suíça, Reino Unido, Bélgica, Luxemburgo, Roménia, Andorra e Holanda.

O Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, nomeou José Rafael Cotte para o cargo de embaixador da Venezuela em Portugal.

O anúncio de Juan Guaidó identifica diplomatas para representarem a Venezuela em 15 países europeus e também na República Dominicana e na Austrália, que o reconheceram como chefe de Estado interino.

Do grupo de representantes anunciado por Guaidó, destaque ainda para a escolha de Antonio Ecarri, vice-presidente do partido Ação Democrática, como embaixador em Espanha.

Na Europa, além de Portugal e Espanha, Juan Guaidó nomeou embaixadores na Alemanha, França, Malta, Suécia, Áustria, Dinamarca, Suíça, Reino Unido, Bélgica, Luxemburgo, Roménia, Andorra, Holanda, países que o reconheceram como Presidente interino da Venezuela.

A Polónia também o reconheceu, mas a escolha de um embaixador foi adiada a pedido dos deputados.

Nas últimas semanas, Guaidó nomeou representantes diplomáticos em 13 países da América no Norte e do Sul.

Também esta terça-feira, os embaixadores de Espanha, França, Alemanha, Itália e Reino Unido na Venezuela anunciara uma promessa de ajuda no valor de 18 milhões de dólares (16 milhões de euros) para medicamentos e alimentos.

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.

Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres.

Nicolás Maduro, 56 anos, no poder desde 2013, recusou o desafio de Guaidó e denunciou a iniciativa do presidente do parlamento como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.

A maioria dos países da União Europeia, entre os quais Portugal, reconheceram Guaidó como Presidente interino encarregado de organizar eleições livres e transparentes.

Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou mais de 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados das Nações Unidas.

Na Venezuela residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.

Antes do espoletar da crise venezuelana, o representante diplomático de Caracas constante da lista de corpo diplomático acreditado em Portugal é Lucas Rincón Romero, que apresentou credenciais em 24 de outubro de 2006.

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