“Contribuintes vão perceber que não lhes foi cobrado dinheiro no Fundo de Resolução”, afirma Carlos Costa
"Tenho a certeza que no futuro, quando o tempo for o certo, as pessoas vão perceber que o dinheiro dos contribuintes não foi cobrado [no Fundo de Resolução]", disse o governador do BdP.
O governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, disse esta sexta-feira que os contribuintes “vão perceber” que o seu dinheiro não foi cobrado no Fundo de Resolução.
“Tenho a certeza que, no futuro, quando o tempo for o certo, as pessoas vão perceber que o dinheiro dos contribuintes não foi cobrado” no Fundo de Resolução, afirmou Carlos Costa, durante a conferência “Desafios enfrentados pelo Eurosistema”, em que é orador o governador do Banco de França.
Carlos Costa acrescentou que “a cobrança no setor bancário não foi tão grande como tínhamos antecipado e, portanto, o ponto principal é que a confiança no setor bancário por parte dos depositantes foi preservada sem fugas e controlos de capitais”. Recorrendo a uma metáfora, o governador do BdP comparou o uso de mecanismos de resolução a uma ida ao hospital para realizar uma cirurgia.
“Não é nada que alguém queira fazer, mas só se vai para uma cirurgia quando se tem um acidente. Estava-se a pedir um acidente? Não, mas acontece”, comparou.
O Fundo de Resolução é uma entidade da esfera pública gerida pelo Banco de Portugal, comparticipada pelos outros bancos, e que detém 25% do Novo Banco.
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