Boeing afunda mais de 6% em Wall Street

A segunda sessão ficou marcada por um novo recuo significativo das ações da Boeing. Apesar desse desempenho, o S&P 500 e a Nasdaq conseguiram avançar.

A União Europeia decidiu suspender todos os voos realizados com Boeing 737 Max, fazendo aumentar a pressão sobre os títulos dessa fabricante de aviões norte-americana. Depois de terem recuaram, na segunda-feira, mais de 5%, na sequência do acidente que vitimizou 157 pessoas, as ações da Boeing afundaram 6,11% para 375,41 dólares, esta terça-feira.

Tal desempenho dos títulos da multinacional liderada por Dennis Muilenburg pesou sobre o industrial Dow Jones, que fechou em queda de 0,34%. “A indústria como um todo está agora exposta a pressão política e até a alguma pressão do próprio setor que não existia há alguns dias”, explicou o analista Chris Zaccarelli, citado pela Reuters. Em causa está, recorde-se, a queda de um avião 737 Max 7, na Etiópia, que resultou na morte de mais de centena e meia de pessoas.

A contrariar essa tendência de queda, o índice de referência, o S&P 500, avançou 0,32%, à boleia da subida de 0,2% do índice de preços no consumidor, divulgada pelo Departamento do Trabalho norte-americano. Segundo os analistas, tal evolução suporta a abordagem mais “paciente” da Reserva Federal norte-americana em relação à política monetária, o que animou os investidores.

Na tecnologia, o Nasdaq valorizou 0,44%. A puxar pelo índice estiveram as ações da Apple, que subiram 1,12% para 180,91 dólares, um dia depois de a gigante ter anunciado um evento a 25 de março em que se espera que revele um novo serviço de televisão e vídeo.

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