Revista de imprensa internacional

A Fidelity National vai comprar a Worldpay, num negócio avaliado em 43 mil milhões. Já o Deutsche Bank e o Commerzbank podem concretizar a fusão e deixar 30 mil postos de trabalho em risco.

A Fidelity National vai comprar a empresa de pagamentos móveis Worldpay, um negócio que é avaliado em 43 mil milhões de dólares. Já o Deutsche Bank e o seu concorrente Commerzbank podem concretizar a fusão, o que poderia em causa 30 mil postos de trabalho. Ainda no mundo das empresas, a Lyft deve anunciar esta segunda-feira os seus planos para o IPO.

Financial Times

Fidelity National compra Worldpay por 43 mil milhões de dólares

A fintech Fidelity National Information Services vai comprar a empresa de pagamentos móveis Worldpay num negócio avaliado em 43 mil milhões de dólares. Os acionistas da Worldpay vão receber uma parte em dinheiro e outra em ações da nova empresa. A proposta avalia cada título da empresa em 112,12 dólares, um valor que representa um prémio de 14% face ao preço dos títulos no fecho da sessão de sexta-feira, de pouco mais de 98 dólares.

Leia a notícia completa em Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Reuters

Deutsche Bank e Commerzbank abrem a porta a fusão. Até 30 mil postos de trabalho em risco

O Deutsche Bank e o seu concorrente Commerzbank (detido em 15% pelo Estado alemão) iniciaram as conversações formais para uma eventual fusão, pondo fim a vários meses de especulação. As administrações do Deutsche Bank e do Commerzbank reuniram-se separadamente para aprovar o início formal das negociações e emitiram curtas declarações sobre o tema, alertando que o desfecho ainda está em aberto. Uma fusão entre as duas empresas poderia, no entanto, pôr em risco cerca de 30 mil postos de trabalho.

Leia a notícia completa em Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Lyft quer entrar em bolsa. Anuncia estratégia hoje

A Lyft, uma plataforma de mobilidade norte-americana, concorrente da Uber, deverá detalhar os seus planos para uma oferta pública inicial (IPO, na sigla inglesa) de dois mil milhões de dólares esta segunda-feira. A empresa deverá definir o preço e o número de ações que planeia comercializar, avançaram fontes familiarizadas com o processo. Para vender os títulos, será feito um roadshow que vai passar por Nova Iorque e São Francisco, por exemplo. Recorde-se que, apesar de ter registado prejuízos de 911,3 milhões de dólares, a Lyft anunciou que triplicou o número de utilizadores, em apenas dois anos e meio, para 18,6 milhões, e duplicou as receitas para mais de 2,1 mil milhões de dólares no último ano.

Leia a notícia completa em Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

El Economista

Português Luís Amaral pondera aumentar participação no DIA

O empresário Luís Amaral, que controla atualmente 2% do capital do DIA, através da Western Gate, está disposto a aumentar a sua participação na empresa, com o objetivo de apoiar o conselho de administração, perante a OPA da LetterOne, empresa de investimento do magnata russo Mikjail Fridman, dono de 29% da empresa. De acordo com fontes próximas de Luís Amaral, o português “não descarta [a possibilidade de] ampliar a participação”. Recorde-se que o conselho de administração dos supermercados DIA afirmou que o aumento de capital de 500 milhões de euros proposto pela LetterOne leva o grupo a uma dissolução ou ao concurso de credores.

Leia a notícia completa em El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

El Economista

Taxa Tobin já só quer 3.450 milhões de euros

A proposta para criar uma taxa sobre as transações financeiras, também conhecida como taxa Tobin, continua a dar que falar na Europa. Para reavivar a iniciativa, que já foi lançada há oito anos, tanto a França como a Alemanha baixaram a ambição no passado mês dezembro, com o objetivo de desbloquear as negociações. Inicialmente, a expectativa era de que esta taxa arrecadasse entre 30.000 milhões e 35.000 milhões mas, agora, essa projeção caiu para 3.450 milhões de euros, de acordo com as previsões da Comissão Europeia. No documento dos representantes dos países, onde também se encontra Portugal, lê-se que se trata de uma “estimativa ligeiramente conservadora”, mas uma meta “real”.

Leia a notícia completa em El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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