Há cada vez mais procura na área da saúde. Salários estão a subir
A par da crescente procura no setor da saúde, os salários estão a aumentar, ultrapassando, em alguns casos, os 100.000 euros brutos anuais. Recruta-se, sobretudo, para áreas comercial e de marketing.
O dinamismo no setor da saúde está a impulsionar a procura por perfis cada vez mais diferenciados, desde funções de marketing a funções comerciais, passando também por mais técnicas e de suporte. A par da crescente procura, os salários estão também a aumentar, ultrapassando, em alguns casos, os 100.000 euros brutos anuais.
De acordo com a consultora de recrutamento especializado Michael Page, o aumento da procura justifica-se, em grande parte, “pela expansão do setor privado”. Só no primeiro trimestre do ano, o recrutamento no setor de healthcare e life sciences em Portugal registou um crescimento de 63% em relação ao período homólogo, sendo que os perfis mais recrutados provêm das áreas comercial e marketing, seguidas de áreas mais técnicas, nomeadamente assuntos regulamentares, qualidade e departamento médico.
Por outro lado, também os salários estão a registar mudanças. Estão a escalar e, em alguns casos, a atingir os 130.00 euros de remuneração bruta anual. “Tem-se verificado uma maior capacidade negocial por partes dos candidatos, sendo que os salários das funções de marketing podem ir dos 21.000 euros aos 85.000 euros, das funções comerciais dos 17.000 euros aos 130.000 euros, nas funções médicas dos 28.000 euros aos 130.000 euros e nas funções mais técnicas e de suporte podem ir dos 21.000 euros aos 70.000 euros [valores brutos anuais]”, explica a Michael Page em comunicado.
Veja as quatro tabelas que dão conta dos salários mínimos e máximos de cada uma das funções em causa. Todas recebem acima do salário médio nacional, que ronda, atualmente, os 900 euros. É de salientar, ainda, que há diferenças entre a capital lisboeta e a cidade do Porto, sendo que Lisboa apresenta, várias vezes, um valor máximo superior ao verificado no Porto.
Do lado dos empregadores, são valorizados, sobretudo, os candidatos licenciados em Ciências da Saúde e, também, em Gestão, sendo “cada vez mais reconhecida a importância das competências comportamentais face às competências técnicas”, reforça a Michael Page. Já quanto aos conhecimentos linguísticos, apesar de o inglês se manter como o idioma preferencial, o espanhol tem sido cada vez mais requisitado, sobretudo face às estruturas ibéricas.
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