Sem combustível, Meo admite limitar intervenções técnicas
A Altice Portugal ativou um plano de contingência para responder aos efeitos da greve no setor da distribuição de combustível. Admite intervenções técnicas só em casos urgentes.
A Altice Portugal já ativou um plano de contingência para responder aos efeitos da greve dos trabalhadores que transportam matérias perigosas. Numa altura em que já secaram alguns postos de combustível um pouco por todo o país, em que a paralisação não tem fim evidente à vista, a dona da Meo já tem um Gabinete de Crise em funcionamento. E admite vir a limitar as intervenções das equipas operacionais caso o problema persista.
“Na sequência da declaração de reconhecimento de crise energética por parte do Governo, a Altice Portugal acionou de imediato o Gabinete de Crise com um plano preventivo de contingência robusto, de forma a garantir a normalidade das telecomunicações e serviços críticos de interesse público como a TDT, Siresp e 112, identificando ainda como edifícios com atividade fulcral os localizados em Monsanto, Picoas, Linda-a-Velha, Data Center da Covilhã, Estação Satélite de Alfouvar, Tenente Valadim e Estações de amarração de Cabos Submarinos”, lê-se num comunicado.
Caso se verifique um agravamento da situação, havendo escassez total de combustíveis, a Altice Portugal irá limitar a intervenção das suas equipas operacionais apenas a situações de emergência.
Para responder à crise do acesso aos combustíveis, “foram identificadas medidas de exceção que irão garantir o funcionamento dos Geradores de Socorro”. Caso o problema continue sem solução, a operadora admite mesmo vir a “limitar a intervenção das suas equipas operacionais apenas a situações de emergência”.
Além destas duas medidas em cima da mesa, a empresa tem um plano para garantir “a deslocação das equipas operacionais que irão ter disponíveis uma bolsa de técnicos e viaturas por região”.
“A administração da Altice Portugal, assim como o seu Gabinete de Crise, estão em estreito e permanente contacto com a Autoridade Nacional de Proteção Civil, estando presente em todos os briefings, no sentido de apoiar as operações e garantir um contexto de total normalidade”, conclui a empresa na mesma nota.
A greve dos trabalhadores que transportam matérias perigosas está a provocar uma corrida aos postos de combustível em todo o país e ameaça as operações dos aeroportos de Lisboa e Faro.
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