“menos” instala-se no hub da Santa Casa e lança novos programas de aceleração

  • Ricardo Vieira
  • 17 Abril 2019

Arrancam já em abril os próximos programas de aceleração do “menos”, agora instalado na Casa do Impacto, o hub de inovação social criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

O “menos”, que se dedica a combater o desemprego e a capacitar microempreendedores desempregados a criarem o seu próprio negócio, é uma das organizações a mudar-se para a Casa do Impacto, o hub de inovação social criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

“A Casa do Impacto é atualmente a sede de algumas das organizações de referência no setor social. Fazia todo o sentido para o ‘menos’ interagir diretamente com entidades que pretendem, como nós, produzir mudanças sociais positivas. Existe um grande potencial de colaboração entre as organizações que partilham o espaço e isso é algo que ajuda a melhorar e a levar mais longe os projetos sociais que cada uma tem em curso”, explica João Duarte, fundador do “menos”.

A empresa social ajuda a simplificar o processo de criação de negócio para permitir o surgimento de novas oportunidades, assim como presta apoio a microempreendedores através de mentoria e da criação de uma comunidade digital que funciona como rede de parceiros.

O “menos” tem novos programas de aceleração focados na transformação de ideias em micronegócios, que vão funcionar de 29 de abril a 10 de maio e de 13 a 24 de maio.

“É essencial existirem ferramentas e estruturas que possibilitem às pessoas novos caminhos profissionais, seja porque não conseguem entrar no mercado de trabalho ou porque querem realizar-se ao nível pessoal e profissional com uma ideia inovadora. Se analisarmos, este é um caminho individual que, em maior escala, dinamiza toda a economia. As pequenas e médias empresas, das quais 80% são micronegócios, correspondem a mais de metade do PIB nacional”, acrescenta o responsável.

10 programas de aceleração, 75 pessoas capacitadas

Até à data, já realizaram dez programas de aceleração, capacitando 75 empreendedores desempregados – a maioria mulheres, com uma média de 40 anos de idade – a estruturarem 54 ideias de negócios. Mais de 25% das ideias iniciais desenvolvidas e apoiadas estão operacionais e geraram receitas seis meses após participarem no programa de aceleração.

A maior parte dos negócios apoiados pela empresa estão ligados a saúde e bem-estar (cerca de 40%), seguindo-se os serviços técnicos especializados (25%) e projetos ligados a educação e literacia (20%).

Entre os negócios lançados está uma academia sénior (Agiarte), um dos primeiros programas de meditação para o setor empresarial em Portugal (Bloom), assim como um serviço de bricolage premium (DoubleFix), uma empresa de bonecos de autor personalizados (Pateferie), outra de serviços de arrumação de casas (Alinhar), uma escola de inteligência emocional (Escola do Sentir), e serviços de consultoria para lares de idosos (Lulu).

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