CTT gastam 258 milhões de euros em serviços externos
Tema deverá ser debatido na assembleia geral desta terça-feira. Entre os maiores gastos está um contrato de 8,3 milhões de euros com a Fujitsu para apoio e manutenção informática.
Os CTT gastam 258 milhões de euros por ano em serviços externos. Este é o valor mais elevado para este tipo de despesas (que englobam energia, água, segurança, apoio informático, fornecimento de consumíveis, etc.) desde 2013, segundo noticia o Correio da Manhã (acesso pago) esta segunda-feira.
O agravamento dos custos com serviços externos está relacionado com a aplicação do Plano de Transformação Operacional e deverá ser um dos temas debatidos na Assembleia Geral dos Correios, que se realiza esta terça-feira. O plano levou ao aumento do número de postos de Correio para 1.845 em 2018, dos anteriores 1.761 postos.
Entre os maiores gastos em serviços externos está um contrato com a Fujitsu para apoio e manutenção informática. O contrato de três anos celebrado em outubro do ano passado prevê o valor de 8,3 milhões de euros. No caso dos serviços da linha de apoio ao cliente “estão externalizados desde 2004”, segundo explicou fonte oficial dos CTT ao Correio da Manhã. Por outro lado, a assistência informática interna resulta da cedência de funcionários.
A empresa liderada por Francisco de Lacerda revelou, em fevereiro, que o resultado líquido em 2018 ficou abaixo dos 20 milhões de euros, uma quebra de 28% face a 2017, explicada com os custos com a reestruturação que tem sido levada a cabo pela companhia.
A queda pressionou a administração a abandonar a política de dar todo o lucro em dividendos que era adotada até aqui. Por isso, foi anunciado um corte de mais de 70% na remuneração acionista, com os CTT a proporem distribuir apenas dez cêntimos por ação, contra os 38 cêntimos no período anterior. Isto na mesma altura em que o Parlamento chumbou a proposta para renacionalizar a empresa de correios que foi para a bolsa em 2013.
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